o grupo Olodum De onde vêm os valores e as tradições que eles cultivam
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Resposta:
O Olodum é um bloco-afro do carnaval da cidade de Salvador, na Bahia. Foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma organização não governamental (ONG) do movimento negro brasileiro.[3] Tem sua sede localizada no Centro Histórico de Salvador, o Pelourinho, onde acontecem a maioria das suas apresentações. E, atualmente, tem como diretor João Jorge.[4] Desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a autoestima e o orgulho dos afro-brasileiros, defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, na Bahia e no Brasil.
Resposta:
O Olodum é um bloco-afro do carnaval da cidade de Salvador, na Bahia. Foi fundado em 25 de abril de 1979 durante o período carnavalesco como opção de lazer aos moradores do Maciel-Pelourinho, garantindo-lhes assim, o direito de brincarem o carnaval em um bloco e de forma organizada. É uma organização não governamental (ONG) do movimento negro brasileiro.[3] Tem sua sede localizada no Centro Histórico de Salvador, o Pelourinho, onde acontecem a maioria das suas apresentações. E, atualmente, tem como diretor João Jorge.[4] Desenvolve ações de combate à discriminação social, estimula a autoestima e o orgulho dos afro-brasileiros, defende e luta para assegurar os direitos civis e humanos das pessoas marginalizadas, na Bahia e no Brasil.
Fundado como bloco afro carnavalesco em Salvador no ano de 1979, a Banda Olodum é atualmente um grupo cultural, considerado uma organização não governamental reconhecida como de utilidade pública pelo governo do estado da Bahia. Depois da estreia no carnaval de 1980, a banda conquistou quase dois mil associados e passou a abordar temas históricos relativos às culturas africana e brasileira. O primeiro LP da banda, "Egito, Madagascar", foi gravado em 1987 e alcançou grande sucesso na Bahia e no restante do país com a música "Faraó". A ideia desse LP foi homenagear as raízes do grupo e mostrar ao Brasil a Mama Africa, e também apresentar ao mundo como surgiu o grupo, do batuque ás influências dos Deuses africanos. Pouco depois, o Olodum passou a ser conhecido internacionalmente como grupo de percussão afro-brasileira e excursionou por muitos países da Europa, o Japão e quase toda América do Sul. Em 1988, Simone gravou "Me Ama, Mô", ao vivo, no Pelourinho, com a participação de Neguinho do Samba e Olodum, faixa que integra o disco Simone (1989). Um dos momentos de maior exposição do grupo foi em 1990, quando o mesmo participou da faixa "The Obvious Child", do disco de Paul Simon, The Rhythm of the Saints, cujo videoclipe foi gravado no Pelourinho e exibido em mais de cem países. Depois disso, o Olodum gravou com outros músicos consagrados nacionalmente e internacionalmente, como Pet Shop Boys, Caetano Veloso, Wayne Shorter, Herbie Hancock, Jimmy Cliff e Michael Jackson, divulgando ao mundo a mistura de ritmos que inclui batuques africanos, reggae, samba e ritmos latinos. Já em 2013, fez um show no palco sunset do Rock in Rio com a cantora, compositora e instrumentista neozelandesa, Kimbra, com direito a um cover da música "They don't care about us". Além disso, participou da música oficial, consequentemente da abertura, da Copa do Mundo de 2014, com o rapper Pitbull e as cantoras Jennifer Lopez e Claudia Leitte. Paralelamente ao sucesso artístico, a banda Olodum participa de movimentos sociais contra o racismo e pelos direitos civis e humanos.
Em 13 de junho de 2011, o ex-vocalista e compositor do Olodum Germano Meneghel, autor de sucessos como "Avisa lá", "Vem, Meu Amor", "Alegria Geral" e a póstuma "Várias Queixas", foi encontrado morto em sua casa. As causas da morte ainda são desconhecidas