O governo dos corpos na contemporaneidade transformou-se em um processo massificado e, ao mesmo tempo, individualizado de gestão e administração do corpo saudável, entendido como o corpo magro, leve, ágil e flexível” (CÉSAR; DUARTE, 2009).
Associando a citação dos autores com a qualidade de vida contemporânea, o que é possível afirmar?
A.
Atualmente, existe um modelo idealizado de corpo, que costuma ser projetado pelas mídias e que se associa equivocadamente com ter qualidade de vida.
B.
Ter um corpo magro e ágil é o que as pessoas precisam para ter qualidade em suas vidas e realizar os projetos que as engajam.
C.
Embora exista um discurso acerca de um corpo padronizado, as pessoas se isentam dessa influência, pois são livres para decidir sobre si.
D.
Na contemporaneidade, o corpo saudável está deixando de ser associado às questões da magreza, que correspondem aos padrões estéticos do mercado.
E.
Buscar um corpo saudável, com base na alimentação e no fitness, é um projeto individual e particular, não generalizado.
Soluções para a tarefa
Resposta:
A - Atualmente, existe um modelo idealizado de corpo, que costuma ser projetado pelas mídias e que se associa equivocadamente com ter qualidade de vida.
Explicação:
Os autores problematizam o fato de existir na atualidade uma pedagogia do fitness em funcionamento, que se vale de técnicas de massa e individuais e, sobretudo, das mídias, para projetar e subjetivar as pessoas acerca do padrão estético e de saúde ideal, que seria o corpo magro. No entanto, a magreza e a saúde do corpo não necessariamente estão associadas, e a qualidade de vida envolve múltiplas outras dimensões e cuidados que fogem dessa questão estética contemporânea.
Resposta:
A. Atualmente, existe um modelo idealizado de corpo, que costuma ser projetado pelas mídias e que se associa equivocadamente com ter qualidade de vida.
Explicação:
Existe hoje funcionando de forma muito persuasiva e sedutora uma pedagogia do fitness, que trabalha com a ideia do corpo em movimento, da busca pelo não envelhecimento, etc. Embora entendamos que a prática de exercícios físicos regulares contribua com a nossa saúde física e mental, o que percebemos é que se cultua um certo tipo de corpo magro, atlético e às vezes musculoso como modelo de estética a ser conquistado. Assim, quem não consegue alcançar esse padrão reforçado constantemente pelas mídias e legitimado socialmente pode sofrer de efeitos nocivos em sua autoimagem, conduzindo a transtornos alimentares graves.