O Governo brasileiro pode alcançar as metas estabelecidas no Acordo de Paris com?
Soluções para a tarefa
Resposta:
c) o aumento das áreas agrícolas latifundiárias.
Explicação:
Aumentar o uso de fontes alternativas de energia;
Aumentar a participação de bioenergias sustentáveis na matriz energética brasileira para 18% até 2030;
Utilizar tecnologias limpas nas indústrias;
Melhorar a infraestrutura dos transportes;
Diminuir o desmatamento;
Restaurar e reflorestar até 12 milhões de hectares.
O documento base que dispõe sobre os resultados e os métodos utilizados para quantificação dos gases no Brasil chama-se Inventário. O governo brasileiro adotou como critério para projeção das metas o “2º Inventário Nacional de Gases de Efeito Estufa”, do ano de 2010. As emissões são medidas em toneladas de gás carbônico equivalente(ton CO2 eq), ou seja, para o cálculo das emissões de outros gases de efeito estufa que não o CO2, é feita a multiplicação do total emitido pelo potencial de ação de efeito estufa. Para ilustrar isso: o potencial de ação de efeito estufa do gás metano é de 23, então a emissão de 1 tonelada deste gás equivale a 23 ton CO2 eq.
Essas metas, as chamadas INDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas – “Intended Nationally Determined Contribution”), foram apresentadas ao longo de 2015 e convertidas em NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) quando da ratificação do acordo por cada uma das 197 partes da UNFCCC. Estas metas podem ser modificadas pelos países após a conversão para NDC, desde que para uma mais ambiciosa em termos de redução. Além disso, a cada cinco anos as metas de todos os países devem passar por uma revisão geral, de modo a ampliar ainda mais a meta de redução coletiva do acordo. O Brasil já tinha um histórico de comprometimento com redução de emissão de GEE, como ilustrado pela criação da Política Nacional sobre Mudanças do Clima em 2009. Com a ratificação, o Brasil assumiu como objetivo cortar as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com o indicativo de redução de 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005.