O florentino Nicolau Maquiavel, no início do século XVI, escreveu uma das mais importantes obras, “O Príncipe”, considerada um marco no pensamento político europeu. Leia o trecho a seguir, retirado desse livro:
“O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades [...] Um príncipe não pode observar todas as coisas a que são obrigados os homens considerados bons, sendo frequentemente forçado, para manter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humanidade, a religião [...]. O príncipe não deve se desviar do bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o mal, se necessário.”
Sobre o trecho apresentado e o pensamento político de Maquiavel são feitas as seguintes afirmações:
I – A obra de Maquiavel representa um marco no pensamento político europeu por promover uma separação entre a moral cristã e a política.
II – Maquiavel colocava que apenas os homens considerados bons são aptos a desempenhar as funções políticas.
III – O autor florentino sustenta que o objetivo de um príncipe é a conquista e a manutenção do poder, devendo saber utilizar da virtude e da fortuna.
Qual(is) está(ão) correta(s)?
a)Apenas I.
b)Apenas II.
c)Apenas III.
d)Apenas I e III.
e)Apenas II e III.
Soluções para a tarefa
Resposta:
d) Apenas I e III.
Explicação:
Resposta correta
Nicolau Maquiavel, em sua obra “O Príncipe”, estabeleceu um marco no pensamento político europeu por promover a separação entre a moral cristã e a política, justificando as ações dos príncipes para o cumprimento de seu objetivo último: a conquista e a manutenção do poder através da gestão da virtude e da fortuna. Assim, não existiria um julgamento moral como exigência para o desempenho de uma atividade política, nem das próprias ações políticas em si.
Resposta:
D. Apenas I e III.
Explicação:
Nicolau Maquiavel, em sua obra “O Príncipe”, estabeleceu um marco no pensamento político europeu por promover a separação entre a moral cristã e a política, justificando as ações dos príncipes para o cumprimento de seu objetivo último: a conquista e a manutenção do poder através da gestão da virtude e da fortuna. Assim, não existiria um julgamento moral como exigência para o desempenho de uma atividade política, nem das próprias ações políticas em si.