O fim do Estado, repito, não é fazer os homens passarem de seres racionais a bestas ou autômatos: é fazer com que a sua mente e o seu corpo exerçam em segurança as respectivas funções, que eles possam usar livremente a razão e que não se digladiem por ódio, cólera ou insídia, nem se manifestem intolerantes uns para os outros. O verdadeiro fim do Estado é, portanto, a liberdade.ESPINOSA, B. Tratado teológico-político. São Paulo: Martins Fontes, 2008 (adaptado).Considerando o argumento do texto, afirma-se que o Estado devea) impor sua autoridade para pôr fim à condição natural do homem, próximo ao das bestas e autômatos.b) se limitar ao mínimo de instituições, deixando que a sociedade se regule autonomamente.c) defender o homem da morte violenta e da despossessão.d) estimular a liberdade de pensamento, combater os conflitos causados por ira e defender a tolerância.e) ser um mal necessário, já que limita a liberdade humana.
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d) estimular a liberdade de pensamento, combater os conflitos causados por ira e defender a tolerância
Pois ele afirma que o estado deve ser a liberdade.
Pois ele afirma que o estado deve ser a liberdade.
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