O filósofo Aristóteles, em sua concepção crítica do bem-estar coletivo, defende a valorização dos eventos culturais e a igualdade de todos na construção ética dos cidadãos. Entretanto, no século XXI, a inversão de valores sobre o desafio da democratização do acesso ao cinema intensificou retrocesso social no cenário brasileiro ao mistificar o pressuposto aristotélico, uma vez que a segregação socioespacial e a violação de direitos marcam a caótica realidade contemporânea. necessário compreender os antagonismos: a Nesse sentido, torna-se negligência de políticas públicas e a cultura da exclusão estrutural, a fim de analisar os percalços que distanciam a sociedade da cidadania. 1. Qual o tema exposto na introdução? 2. Qual a informação utilizada para fazer a contextualização do tema? 3. Quais são os dois aspectos expostos que conduzirão a argumentação?
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Explicação:
O filósofo Aristóteles, em sua concepção crítica do bem-estar coletivo, defende a valorização dos eventos culturais e a igualdade de todos na construção ética dos cidadãos. Entretanto, no século XXI, a inversão de valores sobre o desafio da democratização do acesso ao cinema intensificou o retrocesso social no cenário brasileiro ao mistificar o pressuposto aristotélico, uma vez que a segregação socioespacial e a violação de direitos marcam a caótica realidade contemporânea. Nesse sentido, torna-se necessário compreender os antagonismos: a negligência de políticas públicas e a cultura da exclusão estrutural, a fim de analisar os percalços que distanciam a sociedade da cidadania.
Em primeira análise, a persistência da segregação socioespacial na democratização do acesso ao cinema contrapõe os princípios de igualdade social. Desse modo, no contexto histórico do século XIX, Getúlio Vargas desenvolveu salas cinematográficas e ampliou a modernização nacional, com o objetivo de valorizar o entretenimento cultural. No entanto, esse empreendimento político trouxe como consequência para a realidade da população brasileira a ausência de inclusão de toda a sociedade e, por sua vez, ocasionou o surgimento da marginalização dessa camada, à medida que apenas a elite local com alto poder aquisitivo passou a dominar todos os espaços de filmes nos grandes centros urbanos. Sendo assim, é inadmissível que a cláusula constitucional, defensora da cidadania, rejeite, efetivamente, a inserção desses indivíduos no âmbito cinemático ao não implementar políticas públicas de acessibilidade afirmativas.