o Filme O Preço do Amanhã tem classes sociais? Explique .
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Resposta:
Sim. As classes são divididas em zonas de tempo, de modo que os ricos vivem em uma cidade diferente separada por caros pedágios da área da população carente.
É possível notar semelhanças entre o filme e a nossa realidade, nessa dinâmica do “tempo é dinheiro”. O filme é uma crítica ao sistema econômico atual (capitalismo), com destaque para a desigualdade social – muitos tendo pouco para que poucos possam ter muito.
A divisão de classes em si e a concentração de riquezas (o tempo) revelam que enquanto poucos podem viver eternamente, o restante da população deve se sacrificar para conseguir o próximo dia de vida.
Explicação:
O filme “O Preço do Amanhã” se passa em uma sociedade na qual as pessoas crescem e se desenvolvem até os 25 anos, quando o organismo humano para de envelhecer. Ao completar tal idade, cada um possui apenas mais um ano de vida. Para viver mais do que isso, deve-se conseguir mais tempo.
O tempo restante da vida das pessoas fica estampado na pele do braço esquerdo em uma espécie de relógio que contém dígitos em contagem regressiva. O tempo lá marcado é igual à duração restante de sua vida. Quando o relógio é zerado a vida acaba sem chances de retorno.
O número define também o tamanho da riqueza de cada um. Não há mais centavos ou reais, somente segundos, minutos, horas. Dessa forma, para pagar contas ou fazer compras, por exemplo, as pessoas precisam usar o tempo da própria vida como forma de pagamento.
Em resumo, a moeda corrente é “tempo de vida”. Ou seja, caso o indivíduo obtenha recursos poderia viver eternamente. As pessoas pobres trabalham arduamente, pedem esmolas, pegam emprestado ou roubam horas para conseguirem chegar vivos até o final do dia.
Os pobres vivem correndo, sempre na iminência da morte, e os ricos sem pressa alguma, pois a eternidade é algo acessível, a menos que sejam mortos por causas não naturais. É uma urgente corrida contra o tempo para as classes mais baixas e um calmo passeio para os ricos.