O farcismo existe nos dias atuais?
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Resposta:
O objetivo central do texto é aproximar algumas características da atualidade política – nacional e internacional – ao fascismo nascente na Itália de Mussolini. Sumariamente, significa dizer que a ideologia do Estado Corporativo, de 1919, foi repaginada sob a roupagem de um Estado Controlativo (a partir da telemática) e que se ajusta à expansão da economia (financista) neocolonizadora. A expressão fascismo vem de “fascio”: alianças ou federação que incorporam o “feixe de varas” utilizado pelos magistrados da Roma antiga para celebrar o poder do Estado. Na prática, com Mussolini, forjou-se um Estado Tripartite: representação patronal, representação trabalhista e mediação estatal.
Como organização política, o fascismo forjou-se a partir dos “fasci di combatimento” ou unidades de combate. Sua doutrina era a ação: política e violenta. Formaram-se, então, milícias paralelas às forças públicas de segurança. Na prática (deformando-se o instituto), o fascismo ainda incorporou o “dictator” romano: uma exponenciação regular, centralizada de poder estatal. Com a diferença, evidentemente, de que o fascista não exerce uma Ditadura Comissionária, ou seja, com limitações. Não por acaso Hitler apoderou-se da Constituição de Weimar, na condição de “Kaiserpraesident” e, como o César moderno, brandiu ao limite um tipo de Senatus Consultum Ultimatum: um documento que lhe propiciava “plenos poderes”. Neste aspecto toda ditadura tende a se constitucionalizar, propagando legalidade e legitimidade em uma Constituição.
Resposta:
sim muito presente na nossa realidade