Português, perguntado por danielanunes2209, 2 meses atrás

O estudo sobre os textos quinhentistas evoca sempre discussões acerca dos interesses políticos e econômicos envolvidos no processo de invasão do nosso território pelos portugueses, visto que tais questões influenciaram diretamente a construção das obras daquele momento. Sobre as obras desse período, assinale a alternativa correta.


FASCINA, D. L. M.; OLIVEIRA, N. Literatura Brasileira. Maringá: Unicesumar, 2020.


Conforme vimos, escritores como Lima Barreto e Monteiro Lobato, pertencentes ao Pré-Modernismo, deixaram uma importante contribuição para os escritores da 1ª Fase Modernista. Sobre isso, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.


I.Dentre as principais contribuições deixadas pelos escritores pré-modernistas como Lima Barreto e Monteiro Lobato para seus sucessores estão a valorização da cultura nacional e da linguagem coloquial, além da análise crítica dos conflitos sociais.


PORQUE


II. As obras do pré-modernismo, pela primeira vez desde o Romantismo, abordaram questões cruciais como a condição dos indígenas e dos negros após a Proclamação da República, ao passo que Lima Barreto e Monteiro Lobato foram ávidos defensores da reparação social para com tais grupos sociais.


Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.

Soluções para a tarefa

Respondido por joaozittooow6t72
0

Resposta:

postado há 1 hora

Explicação:

Tem que postar a pergunta no dia que fica liberado, não um dia antes de entregar elas.

Respondido por nataliadp57
0

Resposta:

As afirmações I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I

Explicação:

Será, nesde ínterim, que teremos algumas ousadias estéticas, como a evocação

do folclore brasileiro feita por Monteiro Lobato e a valorização da fala coloquial

por Lima Barreto que, depois, se tornaram basilares para os modernistas. Conforme apontado por Bosi (2006), talvez a principal marca que uniu os romances

aos autores do Pré-Modernismo foram os olhares desses autores para as deformidades percebidas no processo de desenvolvimento do Brasil, o qual ocorria,

segundo o autor, em meio a vários conflitos sociais, econômicos e culturais.

Os escritores das duas primeiras décadas do século XX, segundo Bosi (2006,

p. 306), “viveram, com maior ou menor dramaticidade, uma consciência dividida

entre a sedução da ‘cultura ocidental’ e as exigências do seu povo, múltiplo nas

raízes históricas e na dispersão geográfica”, o que se refletiu diretamente em suas

narrativas, as quais apresentaram, por vezes, o choque entre as múltiplas ideologias e as concepções filosóficas que atravessaram o pensamento da sociedade

brasileira nesse conturbado período de nossa história.

A prosa pré-modernista serve-nos como um importante registro dos contrastes sociais do país em meio à expansão industrial, marcada por altos e baixos,

tanto no âmbito econômico como no social. Assim, ao analisar tais obras, evidencia-se que, mesmo aproximando-se do centenário da independência, o Brasil

apresentava problemas estruturais que prendiam o seu povo em uma estrutura arcaica, sobretudo, a sociedade rural, a qual padecia sob a sombra da marginalidade.

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