“O estudo da memória social é um dos meios fundamentais de abordar os problemas do tempo e da história, relativamente aos quais a memória está ora em retraimento, ora em transbordamento. No estudo histórico da memória histórica é necessário dar uma importância especial às diferenças entre sociedades de memória essencialmente oral e sociedades de memória essencialmente escrita como também às fases de transição da oralidade à escrita (...)” (LE GOFF, Jacques. História e memória. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp. 2003. p. 426.)
Com base no que sugere Jacques Le Goff, podemos afirmar que:
I – A memória nunca é somente aquela do indivíduo, mas de um indivíduo inserido num contexto familiar, social, nacional.
II – Por memória entende-se a construção psíquica e intelectual que leva à representação seletiva do passado.
III – Diferentemente da história, a memória é seletiva, o que leva a considerar fenômenos como a distorção e a interpretação.
IV – Embora a lembrança seja um fenômeno individual, são os grupos que determinam a memória social.
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Apenas I, II e IV estão corretas.
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