Ed. Moral, perguntado por gurar, 6 meses atrás

O elogio da verdade
Buda contou a seguinte história a respeito de um rei, cujos súditos viviam em disputas religiosas sem fim,
cada qual se considerando o único representante da verdade:
(...) O rei serviu-se de cegos para fazer uma demonstração (...). Ordenou a seus emissários que
percorressem o reino em busca de todos os cegos de nascimento com o objetivo de levá-los à porta do
palácio. (...) O rei então foi informado de que todos se achavam reunidos de acordo com seus desejos. Ele
disse: "Ide e mostrai-lhes os elefantes." Os oficiais obedeceram sem vacilar e levaram os cegos para junto
dos elefantes, guiando suas mãos para que pudessem tocá-los. Entre os cegos, um pegou uma perna, outro
o couro esburacado. O que tocou a cabeça disse que era como um grande dosador de grãos. O que tinha
tocado a presa afirmou que era como um grande chifre, e o que tocou a tromba respondeu: "Oh, sábio rei,
o elefante é como uma grande corda grossa."
Quando todos já haviam dado suas versões, começaram a discutir entre si diante do rei, cada um
assegurando que a verdade era tal como ele a tinha definido e não de acordo com os outros.
Trecho do conto "A face do espelho", Contos budistas na China. São Paulo, Aquariana, 2003.
Atividade
1. Leia o conteúdo do texto e responda as questões
2. O que simbolizam o elefante e os cegos nessa história narrada por Buda?
3. Qual é a moral, isto é, o ensinamento dessa história?

Soluções para a tarefa

Respondido por MFPeixoto
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Resposta:

o elefante simboliza os elementos de disputa e Buda termina a história comparando os cegos aos pregadores e estudiosos que são cegos e ignorantes e mantêm suas próprias opiniões.

Explicação:

A moral da parábola é que humanos têm uma tendência a pretender verdade absoluta com base em suas experiências limitadas e subjetivas, ao mesmo tempo que ignoram as experiências subjetivas limitadas de outras pessoas, que podem ser igualmente verdadeiras.

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