O elo partido
Subitamente, não sabia mais como se ata o nó da gravata. Era como se enfrentasse uma tarefa desconhecida, com que nunca tinha tido qualquer familiaridade. Recomeçou do princípio. Uma vez, outra vez – e nada. Suspirou com desânimo e olhou atento aquele pedaço de pano dependurado no seu pescoço. Vagarosamente, tentou dar a primeira volta – e de novo parou, o gesto sem sequência. Viu-se no espelho, rugas e suor na testa: a mão esquerda era a direita, a mão direita era a esquerda.
– Vou descendo – anunciou a mulher, impaciente.
– Escuta –disse ele forçando o tom de brincadeira. – Como é que se dá mesmo nó em gravata?
– Engraçadinho – e a mulher saiu sem olhá-lo.
Quanto tempo durou aquela hesitação? Essa coisa familiar, corriqueira, cotidiana – dar o nó na gravata. Uns poucos segundos, um minuto, dois minutos ou mais? O tempo da ansiedade, não o do relógio. Não fazia calor, e nas costas das suas mãos começou a porejar um suor incômodo. Assim como surgiu, na mesma vertigem, passou: logo suas mãos inconscientes se organizaram e, independentes, sem comando, ataram a gravata e o puseram em condições de, irrepreensivelmente vestido, sair de casa. Ia a um jantar.
De acordo com esse texto, a mulher estava impaciente porque o marido:
(a) esqueceu como dar o nó na gravata.
(b) forçava um tom de brincadeira.
(c) tinha rugas e suor na testa.
(d) enfrentava uma tarefa desconhecida.
(e) estava demorando para se arrumar.
Soluções para a tarefa
Respondido por
6
Letra (a):Esqueceu como dar o nó na gravata.
Espero ter lhe ajudado...<3
E....leia o texto,é fácil responder quando a gente lê...
❤❤
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