História, perguntado por pedro476149, 9 meses atrás

O Édito de Nantes, que concedia liberdade de culto aos huguenotes em território francês, foi editado por quem?​

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Respondido por arthutbellezzi
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Resposta:

Explicação:

O Édito de Nantes foi um documento histórico assinado em Nantes a 30 de abril de 1598 pelo rei da França Henrique IV. O edito concedia aos huguenotes a garantia de tolerância religiosa após 36 anos de perseguição e massacres por todo o país, com destaque para o Massacre da noite de São Bartolomeu de 1572.A estudo da história reveste-se de grande relevância, visto ser uma contínua fonte de ensinamentos, seja na forma de advertências, seja na forma de inspiração e encorajamento. Os fatos relacionados com o Edito de Nantes contêm os dois tipos de ensinos. Advertências quanto ao mal da intolerância, o desrespeito aos direitos da pessoa humana, o perigo de associações ilegítimas entre a igreja e o estado. E inspiração no que diz respeito ao heroísmo das pessoas e comunidades que sofreram por causa de sua fé, e a coragem de cidadãos que, mesmo sem terem um interesse pessoal nos conflitos, se colocaram ao lado dos injustiçados.

Num período em que as tribos chamadas bárbaras invadiam a Europa, destruindo o Império Romano e assentando os alicerces de uma nova civilização, o cristianismo “católico” obteve uma vitória extraordinária com a conversão dos francos, cujo rei Clóvis foi batizado, juntamente com três mil dos seus guerreiros, no natal do ano 496. Dessa maneira, os ancestrais dos atuais franceses foram a primeira nação germânica a abraçar o cristianismo ortodoxo, trinitário, quando outros povos bárbaros já haviam aderido a uma concepção herética da fé cristã, o arianismo antitrinitário, negador da divindade de Cristo.

No início da Idade Média, o cristianismo francês produziu frutos de grande valor. Os mosteiros tornaram-se grandes centros de espiritualidade, beneficência e preservação da cultura. Muitos monges foram também notáveis missionários, que levaram a fé cristã e católica e outras partes da Europa. Dentre eles, destaca-se Anskar, o apóstolo do norte, pioneiro cristão entre os vikings da Escandinávia, durante o século nono. Outra grande contribuição da França ao cristianismo e à civilização européia verificou-se no ano 732, quando Carlos Martelo (Charles Martel, 714-41) derrotou os exércitos muçulmanos procedentes da Península Ibérica na célebre e decisiva batalha de Tours, na França central.

Carlos Martelo foi o primeiro líder de uma nova dinastia, os carolíngios. Durante o reinado do seu filho Pepino, o Breve (741-68), solidificou-se uma simbiose entre a igreja e o poder secular que traria certas vantagens, mas também grandes malefícios para o cristianismo francês. Com muita freqüência, a associação entre as duas esferas e a mútua troca de favores corrompeu a ambas, principalmente a igreja. Pepino cedeu à Igreja os territórios da Itália central que vieram a constituir os Estados Pontifícios, que perduraram até o século passado.

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