História, perguntado por gitydigtd66, 5 meses atrás

O economista escocês Adam Smith publicou A riqueza das nações, provavelmente o manifesto econômico mais importante de todos os tempos. No oitavo capítulo de seu primeiro volume, Smith apresentou o seguinte argumento original: quando um proprietário de terras, um tecelão ou um sapateiro tem mais lucro do que precisa para manter a própria família, ele usa o excedente para empregar mais assistentes, a fim de aumentar seu lucro. Quanto mais lucro tiver, mais assistentes pode empregar. Daí decorre que um aumento no lucro dos empreendedores privados é a base para o aumento na riqueza e prosperidade coletiva.

Smith negou a contradição tradicional entre riqueza e moralidade e escancarou os Portões do Céu para os ricos. Ser rico significa ser moral. Na história de Smith, as pessoas ficam ricas não saqueando os vizinhos, e sim aumentando o tamanho do bolo. E quando o bolo cresce, todos se beneficiam. Os ricos são, portanto, as pessoas mais úteis e benévolas da sociedade, porque impulsionam o crescimento em beneficio de todos.

[...]

No novo credo capitalista, o primeiro e mais sagrado mandamento é: "Os lucros da produção devem ser reinvestidos no aumento da produção".

[...]

O capitalismo distingue o "capital" da mera "riqueza". O capital consiste de

dinheiro, bens e recursos que são investidos na produção. A riqueza por outro lado, é

enterrada debaixo do solo ou desperdiçada em atividades improdutivas. Um faraó que

destina recursos a uma pirâmide improdutiva não é um capitalista. Um pirata que rouba

uma frota de tesouro espanhola e enterra um cofre cheio de moedas brilhantes na praia

de alguma ilha caribenha não é um capitalista. Mas um operário diligente que reinveste

parte de sua renda na bolsa de valores, sim.

Na era moderna, a nobreza foi substituída por uma nova elite cujos membros acreditam verdadeiramente no credo capitalista. A nova elite capitalista é composta não de duques e marqueses, mas de presidentes de conselhos, corretores de ações e industrialistas. Esses magnatas são muito mais ricos que os membros da nobreza medieval, mas estão muito menos interessados em consumo extravagante e gastam uma parte menor de seus lucros em atividades não produtivas.

Para Adam Smith o capitalismo é justificável desde: *


A)usa o excedente para empregar mais assistentes, sem aumentar seu lucro.

B) usa o excedente para explorar mais assistentes, a fim de aumentar seu lucro.

C) usa o excedente para empregar mais assistentes, a fim de aumentar seu lucro.

D) usa o excedente para ajudar pessoas, a fim de aumentar seu lucro.

E) não usa o excedente para empregar mais assistentes, a fim de aumentar seu lucro.

"Ser rico significa ser moral", como Adam Smith interpreta: *


A) a riqueza de um gera benefícios para a pessoa enriquecida.

B)a riqueza de um gera benefícios para uma minoria.

C) a riqueza de um gera benefícios para todos.

D) a riqueza de um gera miséria para todos.

E) a riqueza de um gera exploração e pobreza em massa.


A base do capitalismo é: *


A) os lucros devem ser gastos com construções de pirâmides e castelos.

B) os lucros devem ser divididos com os operários.

C) os lucros devem ser armazenados em contas de rendimentos a longo prazo.

D) os lucros devem ser utilizados por seu proprietário sem ater em aumentar a produção.

E) os lucros devem ser reinvestidos para aumentar a produção.

"Dinheiro, bens e recursos que são investidos na produção", pode ser chamado de: *


A) consumismo

B) comunismo

C) poder

D) capital

E) exploração

Segundo o "credo" do capitalismo, os ricos são menos propensos a: *


A) gastar sua riqueza com atividades improdutivas e dispendiosas como fez os faraós e a nobreza.

B) gastar sua riqueza com atividades produtivas.

C) investir seu capital em grandes empreendimentos, com grandes ideias de lucro.

D) explorar a mão-de-obra operária.

E) não investir seu capital.

Soluções para a tarefa

Respondido por joelmasilvaalfenas21
0

Resposta:

b) com ouro d)vol sim e) investi na capital

Perguntas interessantes