O economismo na educação não distingue entre uma escola e uma fábrica de pregos. A pedagogia do economismo confunde aluno com produto e trata educação e educador na perspectiva da produtividade, da coisa sem vida, da linha de produção. Importam as quantidades da relação custo-benefício. Não importa se da escola não sai uma pessoa propriamente formada, transformada. Importam os números, os índices, os cifrões” (MARTINS, José de Souza. O Estado de São Paulo, 2012, p. J4.). Faça uma análise das ideias apresentadas nesse fragmento relacionando aos conceitos marxianos de “mercadoria” e “alienação”, tendo como base o capitalismo e a crítica tecida por Karl Marx ao esse modelo econômico.
Soluções para a tarefa
Para Karl Marx a mercadoria era aquilo que era "produzido" por um processo de trabalho, de modo que ela era passiva neste processo e era produzida com o fim de ser consumida. Já a alienação é a separação entre quem produz e aquilo que é produzido, de modo que há uma massificação do produto e o operário não se reconhece como ativo naquele processo de produção.
Com o economismo na educação ocorre o mesmo: o aluno é visto como um sujeito passivo no processo de sua construção e o seu objetivo é atender às demandas do mercado.
A educação seria idealmente construída por "professores proletários" que meramente repetem uma "fórmula" e formam alunos "em massa", de modo que não haveria participação neste processo nem por parte dos alunos nem por parte dos professores, maximizando os "ganhos" do "aluno-mercadoria" para o mercado que deseja "consumi-lo" na produtividade cotidiana.