O doce prazer da voz Quando descobri que minha voz era minha vida, caiu sobre esses dois pequeninos músculos do meu corpo o peso inteiro do mundo! Entre os 16 anos, que foi a idade em que comecei a cantar, e os 18, a paranoia se instalou de tal maneira na minha pobre e jovem cabecinha, que não importava em qual estação estivéssemos, eu dormia com um casaco pendurado na cabeceira da cama. Eu achava que podia perder a voz a qualquer momento. Obrigava minha mãe a me ouvir cantar a mesma canção milhões de vezes e fazia com que jurasse que estava normal, que não havia alteração. Quando minha vida realmente mudou e precisei me embrenhar nesse universo de muitos compromissos e exigências, fui descobrindo como as coisas funcionam. Fiz muita aula de canto, desde sempre, com D. Eny Camargo, em Brasília; Maria Lúcia Valadão e Pepê Castro Neves, no Rio. Mas muito me ajudou também a querida fonoaudióloga Ângela de Castro. Ela me foi indicada num momento real de estresse vocal, em 1995. Naquele momento, a garotinha assustada contra-atacou e eu me apavorei. Marquei a consulta. Ao chegar, encontro alguém com um sorriso muito franco no rosto e uns olhos de quem escuta. Aprendi que não somos tão fracos e nem tão fortes, que é preciso achar o tal equilíbrio, pra lidar com o instrumento. A voz é isso, esse misterioso instrumento, cuja casa é o corpo. Zélia Duncan O termo destacado em “Naquele momento, a garotinha assustada contra-atacou [...]” se refere à (A) Zélia Duncan. (B) Eny Camargo. (C) Ângela de Castro. (D) Maria Lúcia Valadão.
Soluções para a tarefa
Respondido por
0
Resposta:
qual sua série poço de ajuda se fala
Perguntas interessantes
Matemática,
8 meses atrás
Biologia,
8 meses atrás
Ed. Física,
8 meses atrás
Matemática,
11 meses atrás
Química,
11 meses atrás
Português,
1 ano atrás