O direito à educação é conquista histórica e fundamento para o exercício da cidadania, sendo reconhecido no artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, como direito de todos ao “desenvolvimento pleno da personalidade humana e fortalecimento ao respeito aos direitos e liberdades fundamentais”.
Na trajetória da Educação de Jovens e Adultos no Brasil (livro da disciplina, capítulo I), a história da EJA nos revela um processo de avanços e recuos, evidenciando que a defesa do direito à educação é resultado da luta constante ao longo da história educacional brasileira, dos movimentos sociais e populares, que culminou em um marco legal importante - a Constituição Federal de 1988, que apresentou em seu texto, no artigo 208, a afirmação do direito à educação como um direito público e subjetivo. Foi a primeira vez na história da educação brasileira que uma legislação ampliou o direito de todos, inclusive aos que não tiveram acesso à educação na idade própria.
Prezado (a) acadêmico (a), passados tantos anos do reconhecimento, pelo Estado Brasileiro, de que a Educação de Jovens e Adultos é um direito também a quem não teve acesso ou em algum momento de sua vida tenha interrompido seu processo de escolarização, na sua opinião, essa conquista faz com que o estudante da EJA compreenda-se como sujeito de direitos e a educação como meio de empoderamento e emancipação, estabelecendo relação estreita entre educação e formação de cidadãos críticos quanto aos seus direitos?
Para responder à questão, você deve produzir um texto entre 10 e 15 linhas. O texto escrito deve ser construído com base em suas ideias acerca do assunto estudado, fundamentado corretamente com o conteúdo abordado no material e vídeo aulas da disciplina.
Soluções para a tarefa
Resposta:
As transformações vividas pelas sociedades modernas a partir dos avanços
tecnológicos, das conquistas cidadãs e das mudanças nas relações de trabalho, têm
transformado consequentemente, a vida daqueles que ingressam no ensino formal
tardiamente, ou estão em discrepância entre idade e série.
No Brasil, a modalidade de ensino específica para acolher educandos advindos dessa
realidade, a Educação de Jovens e Adultos – EJA tem deixado a desejar, conforme muitas
pesquisas que apontam o elevado índice de evasão escolar, além de outros indicadores que
apontam a baixa qualidade no ensino.
Aliado a essas situações próprias de uma conjuntura maior, que envolve um projeto de
educação pública aquém do merecido pelo cidadão, surge uma realidade própria do
educando da EJA: a sua relação com o mundo do trabalho, que para esse público acontece
de modo alienado.
É lógica a consequência desses fatos, pois seria traçar uma expectativa alta, ao se
esperar desses estudantes o desenvolvimento pleno da consciência cidadã e um
comportamento ativo na busca por seus direitos, em face de uma realidade educacional que
não atende os anseios desses educandos.
Ou seja, a educação formal não cumpre
Explicação: