O dia das trevas
lembro que viviamos num barraco,e embora fosse o mundo para mim,era reconhecidamente humilde e pequeno ate para os poroes ja baixos da favela miseravel em que moravamos.alheio a tudo,eu nao via que minha mae,com a garganta presa pelo no do silencio,sofria um sentimento mudo de solidão. Seu sorriso era raro e só se abria quando raios do sol entravam em prisma pela janela e caíam coloridos sobre mim, constratantando com a pele negra, que reluzia seu brilho fascinante e esquecido. Enternecida pela solidária condição não apenas de mãe, mais de mulher, ela me abraçava; eu, sem entender, apenas me sentia mais protegido. Somente outra coisa a fazia sorrir ...
Preciso criar uma continuidade pra esse conto de suspense , criar personagens mantendo o suspense e as estruturas de uma narrativa que inclui tempo, espaço, personagens e um narrador . É um narrador personagem , esta sendo narrado em primeira pessoa e tenho que manter assim . preciso entregar amanha cedo e n tô conseguindo fazer , alguem pode me ajudar ??
Soluções para a tarefa
Resposta: ...tal coisa nem sei bem. Acho que o fato de estar viva a alegrava,pois, muitas na mesma condição dela se foram: não partiram por conta da fome ou frio, mas sim por desgosto. Desgosto este de ver os filhos sonharem alto coisa que ela não podiam dar-lhes... triste vida.
Antes poderia ser quase meio dia, mas minha mãe ainda não sabia o que iriamos comer. Ai... senhora de bom coração: senhora Ana de Carvalho. Lembro-me tão bem dela: vindo ter comigo, com o olhar de: Ainda há esperança. Ela sempre que falava com minha mãe lá meu quintal, minha mãe punha-se sempre a chorar: era um choro meio pesado, tão pesado e carregado de tristeza que o fazia ser tão contagioso. Não porque a senhora Ana a xingou, mas porque a aconselhou, era o desespero de não saber como por em prática os conselhos.
Dona Ana era casada, lembro-me desse dia como se fosse hoje, foi tão triste: ela acordou bem cedinho e foi até minha casa, mesmo com um andar de gente cansada, andar de pessoa que já lutou muito na vida, andar de gente que pensa que já está na reta final, no fim... (ela tinha 82 anos) ma isto não a insentava de ir para a minha casa de 2 em 2 dias. Mal ela chegou em casa abraçou-me e logo perguntei pelo seu marido, e ela disse-me que deixou ele comendo o pequeno almoço... mas num instante aparece Larissa: ela era uma amiga bem humilde e bonitinha. Ela era vizinha da senhora Ana. Ela chegou a chorar e a gritar pela senhora Ana. Ela gritou com desespero e ainda sem enteder, como se ela mesmo não acredita-se no que havia acontecido: Sr. Julio morreu!- a única coisa que senhora Ana fez foi pegar no meu pescoço e puxa-lo para perto do seu peito, pois, mal Lari acaba de dar tal notícia eu senti como se fosse meu pai que morreu: se bem que eu não conheço meu pai desde que nasci, mas sim doeu. Minha mãe que estava na cozinha tentando se livrar dos ratos que muito me atormentavam chegou em prantos. Que dia triste. O seu ficou de bronze. Sr. Ana foi para sua casa, lembro-me de olhar ela ir pela janela. Ela estava no meio da estrada, do céu vinha uma chuva triste e meio que nostálgica. E EU FIQUEI A BRINCAR COM O BRINQUEDO QUE ELA HAVIA ME DADO, SÓ PARA DESANUVIAR, MAS PARECIA QUE ELE TAMBÉM CHORAVA COMIGO.
Eu hoje tenho 30 anos e sou, possamos dizer que FELIZ. Minha mãe se foi e senhora Ana também. Vou me casar com minha amiga de infância Luara. Eu estou vivendo quase o mesmo que minha mãe, irei dizer o que ela um dia disse: QUE MEUS FILHOS VIVAM MELHOR QUE EU. E TENHAM MAS OPORTUNIDADES. Infelizmente isso não se aplica a mim... mas ainda não é o fim... ou será que é?
TIREI TUDO DA MINHA IMAGINAÇÃO. SE TIVER ERROS DESCULPA, SOU ANGOLANA E MEU PORTGUÊS É DE PORTUGAL. BOA SORTE. FIZ COM MUITO AMOR. BJS..