O debate em torno do uso da energia nuclear para produção de
eletricidade permanece atual. Um problema ainda não resolvido da
geração nuclear de eletricidade é a destinação dos rejeitos radiativos, o
chamado "lixo atômico". A complexidade do problema do lixo atômico, se
deve ao fato de: *
a)exalar continuamente gases venenosos, que tornariam o ar irrespirável por milhares
de anos.
b)ambos são irrelevantes, pois a opção pela energia nuclear está se tornando uma
necessidade inquestionável
emitir radiações nocivas, por milhares de anos, em um processo que não tem como
ser interrompido artificilamente.
c)emitir radiações e gases que podem destruir a camada de ozônio e agravar o efeito
estufa.
d)um subproduto do lixo atômico é o chorume que pode contaminar as águas no lençol
freático.
Soluções para a tarefa
Resposta:
energia nuclear é gerada a partir da fissão nuclear (divisão do átomo) de substâncias radioativas, como o urânio e o tório, em usinas nucleares. A fissão nuclear realizada no núcleo de um reator produz uma grande quantidade de energia, que aquece a água utilizada para resfriá-lo. O vapor d'água gerado a partir desse aquecimento faz com que as turbinas da usina girem, produzindo, assim, uma grande quantidade de energia.
Apesar dos custos da produção de energia nuclear ainda serem elevados, sua produtividade é muito maior se comparada com outras formas de geração de energia. Um exemplo disso é a comparação entre a energia nuclear e a energia gerada a partir do carvão mineral. Estima-se que o Urânio-235 produza 80 mil vezes mais energia do que o carvão mineral2.
Outro benefício da energia nuclear refere-se ao menor impacto de sua forma de produção da energia. O seu processo de produção não gera gases poluidores, como acontece com as termoelétricas, e não compromete a disponibilidade e a qualidade da água doce potável no país, uma vez que ela utiliza a água do mar em seu processo produtivo.
Por causa de suas vantagens, a energia nuclear foi considerada a energia do futuro. Assim, diversos países passaram a investir fortemente em pesquisas e na construção de usinas cada vez mais modernas e eficientes. A França3, por exemplo, é o país mais dependente de energia nuclear do mundo. Cerca de 76,9% de toda a sua produção energética vem de usinas nucleares.
Contrariando a tendência mundial de expansão da geração desse tipo de energia, o Brasil, apesar de possuir duas usinas nucleares em funcionamento (Angra I e Angra II) e uma em construção (Angra III), tem a sua produção energética baseada, essencialmente, nas hidrelétricas, nas termoelétricas e na extração dos combustíveis fósseis. Assim, a produção de energia nuclear brasileira2 representa apenas 2,9 do total produzido no país.