O custo meta pode ser considerado um sistema para planejamento e controle dos custos, antes mesmo da sua existência. Apesar de não ser novo, ganhou maior importância nos processos atuais, não apenas nas atividades industriais. Essa importância pode ser explicada pelo avanço dos mecanismos tecnológicos, pela globalização e pela mudança da relação entre compradores e vendedores. Por exemplo, se você comprou um celular há dois anos, sabe que ele já pode ser considerado ultrapassado devido suas funções tecnológicas. Além disso, os consumidores estão cada vez mais exigentes: querem a melhor tecnologia, pelo menor custo.
Dessa forma, o empreendedor precisa estar atendo ao cenário externo, conhecer seu cliente e buscar criar o que este precisa, pelo preço que ele está disposto a pagar. Para auxiliar nessa tarefa, o custo meta é um mecanismo assertivo, pois busca justamente o preço de mercado como parâmetro inicial, ou seja, o preço que os consumidores suportam e estão dispostos a pagarem pelo produto ou serviço.
Temos, assim, que a tarefa de precificar um produto não é simplesmente a soma dos custos, das despesas e do lucro desejado. No cenário de concorrência, é preciso saber o produto e o preço do concorrente, saber o nicho de mercado e conhecer seu cliente, principalmente quanto ao que ele disposto ou pode pagar. Com esses dados, pode-se calcular o custo-alvo ou custo meta. Este é, portanto, uma metodologia de custeio que parte do ambiente externo para dentro da empresa.
Com isso, vamos imaginar uma fábrica de embalagens que precisa criar um produto para um potencial cliente do agronegócio. O cliente é um criador de galinhas e deseja que a empresa crie uma embalagem capaz de proteger os ovos, especialmente no transporte, tendo uma base rígida para que o produto chegue até o consumidor em perfeitas condições. Além disso, a embalagem deve ser bonita, pois os ovos são de qualidade e as galinhas recebem um tratamento exclusivo. Todo o processo é muito cuidadoso.
O cliente já calculou seus custos e tem uma meta a ser atingida, por isso, dispõe de R$ 3,00 para embalagens que suportem 18 ovos.
Ao ter uma demanda estabelecida de 1.000 caixas por mês, a empresa pode fixar os gastos gerais em R$ 0,30 por unidade (já inclusa a mão de obra). É preciso arcar, também, com os impostos, que são de 6% sobre o preço de venda. O lucro pretendido é de 10% sobre esse preço.
Uma matéria-prima que pode ser utilizada para a criação da embalagem é o isopor:
400 unidades por R$ 83,90 = R$ 0,20 cada bandeja
Para 18 ovos, são necessárias três bandejas, ao custo de R$ 0,60 cada.
Contudo, é necessário levar em consideração que o valor dos itens para fabricar a embalagem não pode ser superior ao seu cálculo.
Sendo assim, com base nessas informações, precisamos calcular o custo meta para a produção das embalagens, escolhendo os insumos necessários para a fabricação, sem exceder seu cálculo.
Desenhe a embalagem em um arquivo de Word e explique cada um dos insumos escolhidos, bem como seus respectivos custos. Com o projeto finalizado, poste-o no fórum da disciplina. Analise os projetos feitos pelos seus colegas e vote naquele que mais se encaixa no que está sendo solicitado, dentro do custo meta, pensando na qualidade da embalagem x custo.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Antes de projetar a embalagem, é preciso calcular o custo meta, que pode partir do preço que o cliente está disposto a pagar pelo produto:
Preço do cliente: R$ 3,00
Despesas para produção: (R$ 0,30)
Lucro: (R$ 0,30)
Tributos: (R$ 0,18)
Temos, então, que o custo meta da empresa é R$ 2,22.
Agora, é preciso fazer uma embalagem com as exigências do cliente, considerando que seu custo de produção não deve exceder R$ 2,22.
Vamos supor que os materiais escolhidos para fabricação da embalagem sejam:
caixa com 400 unidades de isopor (três bandejas por embalagem), custando R$ 0,60;
duas chapas de papelão para a estrutura de cada embalagem, custando R$ 1,16;
restos de chapa de papelão para as divisórias;
impressão de figuras por máquinas internas da empresa, custando R$ 0,40 por caixa;
grampos para a montagem das embalagens por R$ 0,06.
Com isso, temos que o custo para a fabricação da embalagem será exatamente de R$ 2,22.
Explicação:
Resposta:
Antes de projetar a embalagem, é preciso calcular o custo meta, que pode partir do preço que o cliente está disposto a pagar pelo produto:
Preço do cliente: R$ 3,00
Despesas para produção: (R$ 0,30)
Lucro: (R$ 0,30)
Tributos: (R$ 0,18)
Temos, então, que o custo meta da empresa é R$ 2,22.
Agora, é preciso fazer uma embalagem com as exigências do cliente, considerando que seu custo de produção não deve exceder R$ 2,22.
Vamos supor que os materiais escolhidos para fabricação da embalagem sejam:
caixa com 400 unidades de isopor (três bandejas por embalagem), custando R$ 0,60;
duas chapas de papelão para a estrutura de cada embalagem, custando R$ 1,16;
restos de chapa de papelão para as divisórias;
impressão de figuras por máquinas internas da empresa, custando R$ 0,40 por caixa;
grampos para a montagem das embalagens por R$ 0,06.
Com isso, temos que o custo para a fabricação da embalagem será exatamente de R$ 2,22.
Explicação: