O cristianismo católico tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C., data da edição do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidores de Cristo. Exemplo disso foram as perseguições movidas por alguns imperadores romanos, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos de vários escritores e historiadores cristãos. Podemos apontar como principais causas dessas perseguições: a) O ódio e a intolerância tanto das autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam na figura de Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador. *b) A constante penetração de elementos cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em cargos administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo” tanto em termos políticos como ideológicos. c) Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem orgias e assassinatos de crianças em seus rituais. d) A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e religiosa interna do mundo imperial romano. e) A necessidade de oferecer à população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na arena do Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades imperiais. (*) - Questão com resposta alterada de D para B.
Soluções para a tarefa
Resposta letra "D"
Os romanos enxergavam os cristão como um grande temor, já que
para os romanos a igreja tinha princípios que não condiziam com a grandeza do império,
portanto era uma ameaça aos desígnios do império romano.
Mas como a população cada vez mais se tornava adepta do cristianismo,
os imperadores acharam mais viáveis ter a igreja e o cristianismo como aliada
do que como uma inimiga. Foi assim que o catolicismo tornou a religião oficial
do império romano, após todo período de perseguições.
Resposta:
Letra D
Explicação:
A concepção de mundo universalista do cristianismo foi um dos principais fatos que fizeram os imperadores romanos verem a nova religião como uma ameaça. Isso porque tal característica cristã se opunha a superioridade romana em relação aos demais povos. Ademais, vale lembrar que o imperador tinha um caráter divino, e a crença em um único Deus, celeste e amorfo, chocava-se com essa cultura do poder romano.