Question

O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social: A) Igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda. B) Estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes. C) Agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional. D) Tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.

Answer 1

Olá,

Na época da Primeira República, o Coronelismo era como uma "política de troca de favores": pessoas com grande influência como fazendeiros, políticos, comerciantes obrigavam (ameaçavam) os funcionários e pessoas de baixa renda a votarem no candidato escolhido por eles, e assim conseguiam chegar ao poder.

Como o sistema de votação era precário, era muito fácil adulterar os votos para que o candidato local (apoiado pelo Coronel) vencesse. Além disso, o voto era aberto, então era fácil saber quem votou em quem, por isso a população era coagida a fazer o que o coronel mandou.

Com base nesse contexto, alternativa correta: C) Agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.

espero ter ajudado!

Answer 2

Resposta:

Resposta correta: letra C - Agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.

Explicação:

A Primeira República (1889-1930), segundo estudiosos contemporâneos, é um exemplo de um “Estado Oligárquico”. Nesse Estado, as oligarquias regionais exerciam o controle da “máquina eleitoral” através do fenômeno do “coronelismo” descrito no texto. Ou seja, os coronéis, ao comandarem a esfera política local, controlavam as eleições por meio do “voto de cabresto”, que envolvia o uso de práticas coercitivas. No plano político, as oligarquias também estabeleceram mecanismos de controle, como foi o caso da “Política dos Governadores” e da “Política do Café com Leite”. Em suma, a estrutura social agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional, permitia o exercício do controle eleitoral através de práticas de coerção, restringindo assim o exercício da cidadania na Primeira República.