O contrário de um fato qualquer é sempre possível, pois, além de jamais implicar uma contradição, o espírito o concebe com a mesma facilidade e distinção como se ele estivesse em completo acordo com a realidade. Que o Sol não nascerá amanhã é tão inteligível e não implica mais contradição do que a afirmação de que ele nascerá. Podemos em vão, todavia, tentar demonstrar sua falsidade de maneira absolutamente precisa. Se ela fosse demonstrativamente falsa, implicaria uma contradição e o espírito nunca poderia concebê-la distintamente, assim como não pode conceber que 1 + 1 seja diferente de 2. HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999 (adaptado). O filósofo escocês David Hume refere-se a fatos, ou seja, a eventos espaço-temporais, que acontecem no mundo. Com relação ao conhecimento referente a tais eventos, Hume considera que os fenômenos
Soluções para a tarefa
Resposta:
exigem previsões obtidas por raciocínio, distinto do conhecimento baseado em cálculo abstrato.
Explicação:
corrigido pelo nota máxima
Hume considera que os fenômenos exigem previsões obtidas por raciocínio, distinto do conhecimento baseado em cálculo abstrato.
A filosofia de Hume
O pensador argumenta que a inferência que se pode ter de uma relação entre causa e efeito existe, porque os fenômenos são percebidos de modo a posteriori, ou seja, por intermédio das experiências sensíveis, não pela razão (como concebem os inatistas, a saber: Descartes).
Hume vai adiante: afirma que a relação de causa e efeito é nada mais que um hábito, um costume, pois as ideias advindas pela razão são ilusórias e são propensas a criarem confusão entre ideia e realidade.
Se o ser humano tiver que pensar em qual será o efeito que aquela causa pode inferir, ele não está utilizando da experiência sensível, mas da imaginação e, consequentemente, da razão para inventar uma situação arbitrária.
Saiba mais sobre Hume em: brainly.com.br/tarefa/22384090
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