O contexto social a que esse texto faz referência é a abertura de exposições de arte no Rio de Janeiro. A apresentação de saraus de poesia no Ceará. A ascensão cultural do teatro no Rio de Janeiro. A expansão das universidades no Rio de Janeiro. A instauração de tabelionato de notas no Ceará
Soluções para a tarefa
Resposta:
C
Explicação:
Podemos perceber isso pois no próprio texto diz que a história se passa em um teatro no Rio De Janeiro onde o eu-lirico conheceu a moça citada no texto.
O texto faz referência à ascensão cultural do teatro no Rio de Janeiro. Portanto, a alternativa correta é a letra c. Ao analisar o contexto, percebemos que a história se passa em um teatro do Rio de Janeiro, local onde o eu lírico conhece a mulher citada no poema.
Como entender o contexto de um poema?
- O contexto é considerado uma parte importante das produções textuais, pois ajuda o leitor a entender as nuances do texto;
- O contexto é caracterizado por todas as informações que estão relacionadas com o texto;
- O contexto pode corresponder ao ambiente físico ou situacional de uma história;
- Pode ser uma referência histórica, cultural ou social.
Como o texto em questão não está presente na tarefa, ele será adicionado logo abaixo:
Uma por outra
Era por sessenta e tantos... Musa, lembra-me as causas desta paixão romântica, conta as suas fases e o seu desfecho. Não fales em verso, posto que nesse tempo escrevi muitos. Não; a prosa basta, desataviada, sem céus azuis nem garças brancas, a prosa do tabelião que sou neste município do Ceará.
Era no Rio de Janeiro. Tinha eu vinte anos feitos e malfeitos, sem alegrias, longe dos meus, no pobre sótão de estudante, à Rua da Misericórdia. Certamente a vida do estudante de matemáticas era alegre, e as minhas ambições, depois do café [...], não iam além de um e outro teatro, mas foi isto mesmo que me deitou “uma gota amarga na existência”. É a frase textual que escrevi em uma espécie de diário daquele tempo, rasgado anos depois. Foi no teatro que vi uma criaturinha bela e rica, toda sedas e joias, com o braço pousado na borda do camarote, e o binóculo na mão. Eu, das galerias onde estava, dei com a pequena e gostei do gesto. No fim do primeiro ato, quando se levantou, gostei da figura. E daí em diante, até o fim do espetáculo, não tive olhos para mais ninguém, nem para mais nada; todo eu era ela.
Se estivesse com outros colegas, como costumava, é provável que não gastasse mais de dois minutos com a pequena; mas naquela noite estava só, entre pessoas estranhas, e inspirado. Ao jantar, fizera de cabeça um soneto. Demais, antes de subir à galeria quedara-me à porta do teatro a ver entrar famílias. A procissão de mulheres, a atmosfera de cheiros, a constelação de pedrarias entonteceram-me. Finalmente, acabava de ler um dos romances aristocráticos de Feuillet [...]. Foi nesse estado de alma que descobri aquela moça do quinto camarote, primeira ordem, à esquerda, Teatro Lírico. [...]
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