O constante colapso do sistema financeiro não é a causa, mas a verdadeira manifestação de um impasse na economia mundial. Nesse contexto, o processo de acumulação do capital convive sistematicamente com crises estruturais do capitalismo. Quais são as razões?
A.
O mundo está cada vez mais rico financeiramente, mas não necessariamente rico produtivamente. Esse novo modo de acumulação do capital tem um “circuito defeituoso”, pois ele não é capaz de gerar emprego, renda e, por fim, consumo.
B.
As crises estruturais do capital são produto do excesso de capitais fixos, ainda limitados ao processo de acumulação na indústria e na agricultura.
C.
Os impasses na economia mundial e, logo, a manutenção de crises estruturais são resultados de controles e intervenções dos Estados-nacionais. Segundo vários economistas, a solução é liberar as regras para que "aventuras especulativas" motivem os capitalistas a investir, diminuindo a volatilidade do sistema.
D.
Não há dúvidas de que a mais-valia no sistema financeiro internacional é a solução das crises estruturais do capitalismo contemporâneo. A financeirização diminui o desemprego, aumenta a renda e expande o consumo em nível global.
E.
Existem cada vez mais capitais financeiros voláteis focados em investimentos reais. Logo, essa nova lógica produz um montante de capital fictício, que é fundamental para a redução das crises estruturais, criando demanda agregada, tanto pelo lado do consumo dos trabalhadores como pelo dos investimentos.
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Resposta:
Letra A
Explicação:
O capitalismo é sistematicamente alimentado por contradições "internas" que sustentam crises estruturais permanentes. A esfera financeira possibilita a acumulação de capital, mas seus efeitos perversos aprofundam as contradições do sistema, com desemprego, queda na renda e diminuição do consumo.
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