o conflito (desenvolvimento)
Soluções para a tarefa
No início da Primeira Guerra Mundial, os capitais britânicos estabelecidos no estrangeiro representavam mais que o dobro dos investimentos franceses e quase o triplo dos investimentos alemães. A industrialização se espraiou pela Europa, fincando raízes na Bélgica, França, Alemanha, Suécia e, um pouco depois, na Holanda, Itália, Áustria e Rússia. Do outro lado do Atlântico, a indústria estabelecia-se nas cidades do nordeste dos Estados Unidos. No final do século, sob o impulso da centralização do poder político, o Japão decolava no desenvolvimento industrial.
Fatores Gerais que Desencadearam a Guerra
Disputa dos mercados internacionais pelos países industrializados, que não conseguiam mais escoar toda a produção de suas fábricas sendo a concorrência acirrada entre a Grã-Bretanha e a Alemanha.
Atritos entre as grandes potências devido a questões coloniais. A França alimentava em relação à Alemanha um forte sentimento de revanchismo, por causa da humilhante derrota sofrida na Guerra Franco-Prussiana de 1870-71, e desejava recuperar a região da Alsácia-Lorena, perdida para os alemães naquele conflito.
A Itália, cujo processo de unificação política ocorrera no século XIX, desejava incorporar as cidades (não-redimidas) de Trento e Trieste, que continuavam em poder da Áustria-Hungria.
Alemanha, Itália e Japão estavam insatisfeitos com as poucas colônias que haviam adquirido.
O Reino da Sérvia aspirava à formação de uma Grande Sérvia; para tanto, pretendia anexar o vizinho Reino do Montenegro e as regiões da Bósnia-Herzegovina, Croácia e Eslovênia, pertencentes ao Império Austro-Húngaro. As ambições sérvias eram respaldadas pela Rússia, desejosa de consolidar sua influência nos Bálcãs para ter acesso ao Mar Mediterrâneo.
Encontravam-se sob o jugo do Império Austro-Húngaro ou do Império Russo e ansiavam pela independência.
O decadente Império Otomano (Turquia) vinha sofrendo uma dupla pressão: da Rússia, que tencionava apossar-se dos estreitos do Bósforo e dos Dardanelos, e da Grã-Bretanha, que desejava libertar as populações árabes do domínio turco, a fim de poder explorar o petróleo do Oriente Médio. Tal situação levou o governo otomano a se aproximar da Alemanha, em busca de ajuda técnica e militar.