O conceito de uma renda básica universal vem sendo tema de discussão entre filósofos, economistas e políticos durante séculos, sempre cercado de muita polêmica.
Um dos fundadores dos Estados Unidos, o economista britânico Thomas Paine, propôs ─ em um ensaio chamado Justiça Agrária, de 1797 ─ a tributação de grandes propriedades fundiárias, de modo que cada indivíduo recebesse uma "subvenção de capital" que lhe permitiria "fugir à indigência e exercer os direitos declarados universais".
Já em 1853 o filósofo francês François Huet defendia tais transferências de renda sem contrapartidas para todos os jovens adultos, que seriam financiadas por impostos sobre heranças e doações.
Mais recentemente, economistas de renome, como o americano Joseph Stiglitz e o francês Thomas Piketty, engrossaram o coro pela aprovação de uma renda mínima universal.
Os partidários do sistema garantem que o benefício reduziria a desigualdade, ajudaria os desempregados e quem se dedica a cuidar de familiares sem ser remunerados, e equilibraria o aumento da automatização do trabalho.
Por outro lado, seus críticos afirmam que o pagamento regular feito pelo Estado desencorajaria as pessoas a trabalhar e, assim, prejudicaria a economia, fomentando a pobreza.
Mas segundo um estudo publicado em 2011 por Evelyn L. Forget, professora de Economia da Universidade de Manitoba (Canadá), o pagamento de uma renda básica a todos os cidadãos de Dauphin, durante o experimento conduzido na década de 70, reduziu a pobreza e amenizou vários outros problemas socioeconômicos.
Paralelamente, em vários países do mundo, incluindo muitos latino-americanos, há movimentos que pressionam com mais ou menos sucesso para que os salários mínimos se tornem salários dignos.
"A criação do salário mínimo foi uma tentativa de criar um nível básico de ingresso", diz Linda Yueh, professora adjunta de Economia na London Business School, na Inglaterra.
"A renda básica universal e o salário mínimo digno são ideias similares, mas a renda básica vai mais longe pois trata de assegurar que todo mundo tenha um nível mínimo de rendimento para poder viver", acrescenta ela. Ha uma opinião divergente sobre a proposta de uma renda básica minima universal apresentada no texto em
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Olá,
É correta a alternativa que represente o seguinte trecho:
"Por outro lado, seus críticos afirmam que o pagamento regular feito pelo Estado desencorajaria as pessoas a trabalhar e, assim, prejudicaria a economia, fomentando a pobreza".
Pois nele está explícito que pagar uma renda mínima para todos os cidadãos iria desencorajar as pessoas de trabalhar, fazendo com que as mesmas se acomodassem. E isso implicaria em muitos problemas, pois a força de trabalho é essencial para movimentar a economia.
Sem trabalhadores, não há economia que funcione e governo que sobreviva sem arrecadação. Ou seja, isso colaboraria para a pobreza ainda mais. Nesse sentido, essa representa a única opinião divergente, já que todas as outras os sujeitos apoiavam a ideia.
Espero ter ajudado!
É correta a alternativa que represente o seguinte trecho:
"Por outro lado, seus críticos afirmam que o pagamento regular feito pelo Estado desencorajaria as pessoas a trabalhar e, assim, prejudicaria a economia, fomentando a pobreza".
Pois nele está explícito que pagar uma renda mínima para todos os cidadãos iria desencorajar as pessoas de trabalhar, fazendo com que as mesmas se acomodassem. E isso implicaria em muitos problemas, pois a força de trabalho é essencial para movimentar a economia.
Sem trabalhadores, não há economia que funcione e governo que sobreviva sem arrecadação. Ou seja, isso colaboraria para a pobreza ainda mais. Nesse sentido, essa representa a única opinião divergente, já que todas as outras os sujeitos apoiavam a ideia.
Espero ter ajudado!
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