O complexo turístico - hoteleiro Costa do Sauípe, na Bahia, é cercado de controvérsias. Institui -se com o empreendimento um verdadeiro conflito socioambiental. Deu um lado a comunidade remanescente. De um lado, a comunidade remanescente, contraria á deturpação e privatização do espaço público natural da região, acusa o empreendimento da expulsão dos moradores e de claro desobedecimento ao Código florestal. Parte da comunidade se sente prejudicada pelos impactos ambientais e sociais, especialmente relacionados à barra do rio Sauípe (apropriada pelo megaempreendimento para o turismo náutico) e ao manguezal, de onde retirava parte de seu sustento, além do repentino aumento demográfico de uma população exógena ao lugar. De outro, os empreendedores alegam que o investimento é fonte de desenvolvimento e empregos para a região, já que se trata de um projeto inaugurado em 2003 e que prevê mais 65 mil leitos nos próximos vinte anos, com a presença de algumas das maiores redes hoteleiras do mundo.
Essa discussão está inserida no que vimos anteriormente como "redes horizontais" e "redes verticais".
*Como você entende este litígio? Até que ponto é possível equacionar interesses do grande capital e de comunidades locais na implementação de projetos turísticos e seus impactos socioambientais? Você conhece ou já ouviu falar em situações similares?
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Este litígio específico resulta da sobreposição do interesse privado sobre o interesse público, sendo que sim é possível equacionar interesses do grande capital e de comunidades locais, mas para isso a iniciativa privada precisa ter interesse.
É preciso ouvir e compreender as necessidades das comunidades locais, de modo que o benefício do interesse privado seja real e perceptível e transmissível para a própria comunidade.
Abraços!
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