Física, perguntado por ferreiratenielson, 5 meses atrás

o como se determina o venadas de uma​

Soluções para a tarefa

Respondido por minigiuau
0

Explicação:

a Getúlio Vargas mediar estas forças heterogêneas que compuseram a Aliança Liberal, que o apoiaram na Revolução de 1930, traduzindo-se em avanço nos campos social e trabalhista. O foco central do artigo se propõe a problematizar sobretudo as relações do estado, na figura de Vargas, com as classes populares e o meio sindical, permeando quase toda a Era Vargas, fundamental para o entendimento dos avanços e recuos da cidadania, por todo período republicano a seguir.

Com uma rápida incursão no período pré-republicano, o capítulo 2, O período pré-republicano, procura identificar os primeiros passos dados em direção a cidadania, apontando os motivos pelos quais a mesma ficou restrita a um reduzido grupo das elites coloniais e imperiais. A primeira república, herdou um legado de uma “cidadania negativa” e pouco fez para reverter o quadro .

O capítulo 3: 1930 a 1945 , os direitos sociais saem na frente e o capítulo 4: 1945 a 1964 , os direitos políticos saem na frente e o golpe empresarial militar de 1964, um golpe na cidadania, nos apontam para o avanço dos direitos políticos, civis e sociais, correspondendo a uma nova dinâmica na vida da história contemporânea brasileira, experimentando avanços mesmo sob tutela dos governos que se sucederam, transparecendo uma “cidadania consentida”. A cidadania foi duramente golpeada pelo golpe empresarial militar, instalado em 1964, constituindo-se por uma ditadura com grande duração no continente, 21 anos, só terminando no inicio da década de 1980 com forte mobilização popular, e o comício das diretas já.

Devido `a complexidade do período em questão, recorremos a obras que nos conduzam a uma abordagem que nos estimulem a visitá-las, em busca do diálogo entre os respectivos autores, agregando valor para o desenvolvimento de um tema tão relevante para o entendimento do processo social e político brasileiro.

José Murilo de Carvalho (Cidadania no Brasil, o longo caminho), Boris Fausto (A Revolução de 1930, Historiografia e História) e José Augusto Ribeiro em A Era Vargas, vols 1 à 3), nos garantem a fundamentação teórica necessária, para o desenvolvimento do artigo. O autor de “Cidadania no Brasil, o longo caminho”, centra o foco nos direitos políticos, civis e sociais que constituem a santíssima trindade da cidadania, abordando como aconteceu a incorporação das mesmas ao processo social.

Boris Fausto afasta-se das generalidades, pois para que possamos analisar a questão da cidadania, precisamos entender o estado que emergiu da Revolução de 1930. O autor procura “desmontar” uma leitura serial da história brasileira, concebida como repetição da história do Ocidente Europeu, propondo uma nova explicação e abrindo novos caminhos no campo historiográfico.

Somando-se `as fontes citadas, José Augusto Ribeiro, desconstróí de forma isenta os fatos políticos polêmicos surgidos no período proposto, nos conduzindo a uma leitura cuja figura de Vargas, deve ser analisada não apenas a partir da alternância de regimes ditatoriais e democráticos. Para o autor “Getúlio propunha, uma política de desenvolvimento a longo prazo, baseada em um projeto nacionalista. O movimento que o apoiou, tinha o propósito de dar início ao projeto de resgate da imensa dívida social deixada pelo império e a república velha, levando a uma aproximação entre estado e cidadão, que com todos os percalços representou um avanço para o processo social.”

O  tema  "A  Era  Vargas  e  a  construção  da  cidadania", utiliza-se de  cada  um  dos três níveis de pesquisa: exploratória, descritiva e explicativa. A exploratória  envolve  um  conjunto de obras  bibliográficas sobre  o  tema, cujas  abordagens nos  levam a  construir um diálogo  entre  os  autores, agregando  valor  e  melhor  contextualizando  o  artigo. A  explicativa, ao  problematizar  a  formação  da  cidadania, faz  fluir as  causas que a  levaram  percorrer caminhos tortuosos, em diferentes  períodos  históricos, evidenciando  os  diversos  agentes  sociais  envolvidos  bem  como  o  papel  de  cada  um.

Por  último, a  descritiva é  utilizada  quando,  por  exemplo, cita-se  um fato histórico acompanhado de dados, tais como índices de alfabetização, ou como se  desenvolvia o  processo eleitoral e  quais contingentes da  população exerciam seus direitos políticos de votar  e  ser votado. A conjugação dos  três  níveis  de  pesquisa, atendem  a  necessidade de  se  elaborar  um  texto que  responda a  pergunta  central: De  que  forma  a  Era  Vargas contribuiu  para  a construção da formação  da  cidadania?

Perguntas interessantes