O comércio eletrônico é, na atualidade, uma das ferramentas mais importantes no que se refere a contribuir para que organização atinja mercados cada vez mais distantes aumentando assim sua competitividade e consequentemente sua lucratividade. Esse tipo de comércio apresenta várias vantagens e capacidades. Nesse sentido, sobre o comércio eletrônico é correto afirmar que:
( ) Uma vantagem do comércio eletrônico é a inserção de vários intermediários no processo de compra, situação esta que pode ajudar o cliente no momento da escolha do produto.
( )Uma maior possibilidade de personalização dos produtos adquiridos e o fato de estar disponível em tempo integral são vantagens que fazem com que o comércio eletrônico esteja cada vez mais em evidência.
( ) A troca de informações e o suporte em tempo real, a colaboração e a facilitação da automatização de transações eletrônicas entre empresas são outras vantagens verificadas em rel
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omércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande parcela do PIB. Daí, sua vital importância para qualquer país. Para o Brasil, não poderia ser diferente.
O comércio internacional está presente em grande parte da história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, o processo de globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o outsourcing, tudo isso causou grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre as nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.
A regulamentação do comércio internacional é realizada através da OMC no nível global, e através de vários outros arranjos regionais como o Mercosul na América do Sul; o NAFTA, entre Estados Unidos da América,Canadá e México; e a União Europeia, entre 27 estados europeus independentes.
Tradicionalmente, o setor primário da economia que produz bens agrícolas, da pecuária e extrativismo, são a favor do comércio livre, enquanto setores manufatureiros defendem políticas protecionistas. Porém, lobbies agrícolas, particularmente nos EUA, Europa e Japão, são responsáveis pela inclusão de regras nos tratados de comércio internacional, cujo objetivo é a adoção de medidas protecionistas para bens de origem agrícola. Por outro lado, o Brasil, um dos maiores players com grande eficiência na produção agropecuária, vem atuando para eliminar parte destas barreiras.
A história demonstra que durante as recessões econômicas, surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica. A grande depressão observada em outubro de 1929 nos EUA levou ao colapso o comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse, consideravelmente.
Diante deste cenário sombrio, anos depois surge o tratado de Bretton Woods que deu origem à Liga das Nações, que posteriomente originou a Organização das Nações Unidas - ONU, e consequentemente a Organização Mundial do Comércio - OMC, que rege o comércio entre os Estados parte.
Neste contexto, podemos derivar a análise à existência de riscos que podem ser divididos em dois grandes grupos:
Riscos econômicos:
Insolvência do comprador/importador;Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até seis meses;Flutuações cambiais;Relacionados à soberania econômica.Riscos políticos:
De cancelamento ou não renovação de licenças de exportação ou importação;Relacionados a conflitos armados;Expropriação ou confisco por companhias importadoras;De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;De transferência: A imposição de controle de transferência de valores pelo país importador devido a crises de liquidez;Relacionados à soberania política.
Mas tudo isto, só faz sentido quando analisado sob a ótica econômico-financeira, pois os países que integrama ONU, consequentemente integram também a OMC e por conseguinte, aderem às regulamentações estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI); e por isso, adotam a estrutura do Balanço de Pagamentos que é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Nele, são registrados todo o dinheiro que entra (oriundo da venda de produtos nacionais ao exterior, ou simplesmente, exportações) e sai (importações)de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
Existem duas contas nas quais se resumem as transações econômicas de um país:
conta corrente, que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferência; econta de capital, que registra as transações de fundos, empréstimos e transferências. São componentes dessa conta os capitais compensatórios: contas caixa (haveres no exterior e direitos junto ao FMI), empréstimos oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos no exterior).A soma das duas contas fornece o balanço global de pagamentos. Em 1969, um manual do FMI estabeleceu as formas de apresentação deste balanço que deve conter a seguinte estrutura básica:
O comércio internacional está presente em grande parte da história da humanidade (ver rota da seda), mas a sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, o processo de globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o outsourcing, tudo isso causou grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.
Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre as nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial, tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.
A regulamentação do comércio internacional é realizada através da OMC no nível global, e através de vários outros arranjos regionais como o Mercosul na América do Sul; o NAFTA, entre Estados Unidos da América,Canadá e México; e a União Europeia, entre 27 estados europeus independentes.
Tradicionalmente, o setor primário da economia que produz bens agrícolas, da pecuária e extrativismo, são a favor do comércio livre, enquanto setores manufatureiros defendem políticas protecionistas. Porém, lobbies agrícolas, particularmente nos EUA, Europa e Japão, são responsáveis pela inclusão de regras nos tratados de comércio internacional, cujo objetivo é a adoção de medidas protecionistas para bens de origem agrícola. Por outro lado, o Brasil, um dos maiores players com grande eficiência na produção agropecuária, vem atuando para eliminar parte destas barreiras.
A história demonstra que durante as recessões econômicas, surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuito de proteger a produção doméstica. A grande depressão observada em outubro de 1929 nos EUA levou ao colapso o comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse, consideravelmente.
Diante deste cenário sombrio, anos depois surge o tratado de Bretton Woods que deu origem à Liga das Nações, que posteriomente originou a Organização das Nações Unidas - ONU, e consequentemente a Organização Mundial do Comércio - OMC, que rege o comércio entre os Estados parte.
Neste contexto, podemos derivar a análise à existência de riscos que podem ser divididos em dois grandes grupos:
Riscos econômicos:
Insolvência do comprador/importador;Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até seis meses;Flutuações cambiais;Relacionados à soberania econômica.Riscos políticos:
De cancelamento ou não renovação de licenças de exportação ou importação;Relacionados a conflitos armados;Expropriação ou confisco por companhias importadoras;De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;De transferência: A imposição de controle de transferência de valores pelo país importador devido a crises de liquidez;Relacionados à soberania política.
Mas tudo isto, só faz sentido quando analisado sob a ótica econômico-financeira, pois os países que integrama ONU, consequentemente integram também a OMC e por conseguinte, aderem às regulamentações estabelecidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI); e por isso, adotam a estrutura do Balanço de Pagamentos que é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Nele, são registrados todo o dinheiro que entra (oriundo da venda de produtos nacionais ao exterior, ou simplesmente, exportações) e sai (importações)de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
Existem duas contas nas quais se resumem as transações econômicas de um país:
conta corrente, que registra as entradas e saídas devidas ao comércio de bens e serviços, bem como pagamentos de transferência; econta de capital, que registra as transações de fundos, empréstimos e transferências. São componentes dessa conta os capitais compensatórios: contas caixa (haveres no exterior e direitos junto ao FMI), empréstimos oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos vencidos no exterior).A soma das duas contas fornece o balanço global de pagamentos. Em 1969, um manual do FMI estabeleceu as formas de apresentação deste balanço que deve conter a seguinte estrutura básica:
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