O comércio é a troca de mercadorias por dinheiro ou de uma mercadoria por outra. Se a moeda não existisse, trocaríamos os bens que temos em excesso por outros que não possuímos. Na Antiguidade, além dos fenícios, que já exerciam atividades comerciais, pois não dispunham de terra para o desenvolvimento de uma agricultura de qualidade, os gregos e os romanos também já praticavam a atividade comercial com outros povos. As trocas eram feitas por produtos de modo que cada um valorizava o seu.
Hoje, o comércio é uma atividade primordial de todos os países. O Brasil tem, desde a época da abertura dos portos, no início do século XIX, desenvolvido ampla vocação para as atividades comerciais, tanto interna quanto externa, sendo favorecido pela excepcional variedade de produtos primários e secundários que produz. O mercado é o lugar público em que negociantes expõem e vendem seus produtos, por meio da lei da oferta e da procura. O comércio pode ser realizado entre países, sendo chamado de comércio exterior. Nesse caso, o país se organiza para importar (entrada de produtos) e exportar (saída de produtos) mercadorias.
Para exercer as atividades comerciais de compra e venda de mercadorias, as empresas têm um custo logístico (é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades do cliente), envolvendo os produtores, as indústrias, os atacadistas, os varejistas, os canais de distribuição etc. Este custo é repassado ao consumidor final.
O desafio da BRF, sétima maior companhia de alimentos do mundo, é o de levar seus produtos das marcas Perdigão, Sadia, Batavo, Elegê, Cotochés, Qualy, entre outras até seu consumidor final no mercado interno. Já no mercado exterior tal desafio é bastante complexo, pois não adianta vender e não entregar o produto ao cliente. Ao todo, a BRF opera hoje com cerca de 80 centros de concentração e distribuição de cargas, incluindo os armazéns integrados a suas fábricas. Em Jundiaí e Embu, cidades próximas a São Paulo, estão situados os dois maiores centros de armazenagem de produtos refrigerados do país.
Apenas no que diz respeito à distribuição, trata-se de levar um portfólio de 800 produtos, entre secos e refrigerados, até 150 mil pontos de venda espalhados por todos os estados e municípios do Brasil, para alimentar, diariamente, dezenas de milhões de consumidores. Os produtos saem de 61 fábricas da BRF, localizadas em 11 estados. Atualmente, a empresa tem um novo desafio: superar as dificuldades crescentes da distribuição de mercadorias em áreas urbanas congestionadas, cada vez mais sujeita a restrições de tráfego e de estacionamento nos mercados de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Assim, a BRF está empregando novos mecanismos de entrega para que seus produtos cheguem até os clientes.
Sendo assim, como você poderia ajudar a BRF nesse novo desafio? Como é feita a distribuição geral da BRF?
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A BRF emprega, praticamente, todas as modalidades de transporte, e as distâncias mais longas são vencidas por navios e até por aviões. No mercado interno, a maior parte da carga chega ao destino por meio de trens e de caminhões de diversos portes. A frota terceirizada que serve à BRF soma oito mil.
Desde janeiro, alguns pontos de venda na cidade de São Paulo vêm recebendo a visita de um novo tipo de entregador de produtos da BRF: os triciclos. Estes veículos são, basicamente, motocicletas acopladas a baús com duas rodas. Pequenos e ágeis e com capacidade para 200 quilos de carga, eles constituem uma saída encontrada pela empresa para superar parte das dificuldades crescentes da distribuição de mercadorias em áreas urbanas congestionadas. É o caso do perímetro central da capital paulista, cada vez mais sujeito a restrições de tráfego e de estacionamento. Em breve, a BRF deve contar com cerca de 200 triciclos para chegar mais facilmente a milhares de clientes, como padarias, mercados e mercearias, não só em São Paulo, como também no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
Outras opções, incluindo desde carrinhos com capas térmicas para rotas curtas até carretas com dois baús ou mais para o transporte de grandes volumes, passando por veículos de porta lateral que oferecem acesso mais rápido às mercadorias, estão em projeto ou já foram incorporadas à operação logística da BRF, um dos pilares estratégicos do negócio. "Este é o ano da implementação de mudanças para atender ainda melhor à demanda dos clientes, considerando a integração de nossas marcas", diz Luiz Henrique Lissoni, vice-presidente de Supply Chain da BRF.
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Resposta:
A BRF emprega, praticamente, todas as modalidades de transporte, e as distâncias mais longas são vencidas por navios e até por aviões. No mercado interno, a maior parte da carga chega ao destino por meio de trens e de caminhões de diversos portes. A frota terceirizada que serve à BRF soma oito mil.
Desde janeiro, alguns pontos de venda na cidade de São Paulo vêm recebendo a visita de um novo tipo de entregador de produtos da BRF: os triciclos. Estes veículos são, basicamente, motocicletas acopladas a baús com duas rodas. Pequenos e ágeis e com capacidade para 200 quilos de carga, eles constituem uma saída encontrada pela empresa para superar parte das dificuldades crescentes da distribuição de mercadorias em áreas urbanas congestionadas. É o caso do perímetro central da capital paulista, cada vez mais sujeito a restrições de tráfego e de estacionamento. Em breve, a BRF deve contar com cerca de 200 triciclos para chegar mais facilmente a milhares de clientes, como padarias, mercados e mercearias, não só em São Paulo, como também no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
Outras opções, incluindo desde carrinhos com capas térmicas para rotas curtas até carretas com dois baús ou mais para o transporte de grandes volumes, passando por veículos de porta lateral que oferecem acesso mais rápido às mercadorias, estão em projeto ou já foram incorporadas à operação logística da BRF, um dos pilares estratégicos do negócio. "Este é o ano da implementação de mudanças para atender ainda melhor à demanda dos clientes, considerando a integração de nossas marcas", diz Luiz Henrique Lissoni, vice-presidente de Supply Chain da BRF.
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