O código genético e universal e degenerado.O'que isso significa?
Soluções para a tarefa
O código genético possibilita que a célula faça uma leitura das sequências de nucleotídeos carregadas pelo RNAm e as traduza para aminoácidos. Quando três das quatro bases nitrogenadas (uracila, guanina, citosina e adenina) se juntam formando uma trinca, esta é chamada de códon.
A partir das quatro bases nitrogenadas, é possível formar 64 combinações de trincas, ou seja, 64 códons, sendo que 61 serão responsáveis pela formação dos 20 tipos de aminoácidos que irão constituir a cadeia polipeptídica.
Logo, o código genético é degenerado (ou redundante) porque códons diferentes podem codificar o mesmo aminoácido. Por exemplo, os códons UCU, UCC, UCA e UCG irão ser traduzidos para o mesmo aminoácido, a serina.
Diz-se que o código genético é universal porque é o mesmo para todos os seres vivos. Por exemplo, o códon UCU irá ser traduzido para o aminoácido serina tanto em seres humanos, quanto em cachorros.
Bons estudos!
O código genético é dito degenerado porque existem trincas diferentes para codificar um mesmo aminoácido. Só para o aminoácido leucina, por exemplo, existem seis diferentes trincas.
Dizemos que o código genético é universal, pois em todos os organismos da Terra atual ele funciona da mesma maneira, quer seja em bactérias, em uma cenoura ou no homem. Ou seja, o código genético é universal porque é válido para todos os seres vivos. Os mesmos códons (trincas do RNA mensageiro) codificam sempre os mesmos aminoácidos, seja qual for a espécie considerada, e eles podem ser traduzidos por ribossomos de qualquer célula, proveniente de qualquer ser vivo.
O códon AUG, que codifica o aminoácido metionina, também significa início de leitura, ou seja, é um códon que indica aos ribossomos que é por esse trio de bases que deve ser iniciada a leitura do RNAm.
Note que três códons não especificam nenhum aminoácido. São os códons UAA, UAG e UGA, chamados de códons de parada durante a “leitura” (ou stop códons) do RNA pelos ribossomos, na síntese protéica.