O CANTO DO GUERREIRO (Gonçalves Dias)
I
Aqui na floresta
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
— Ouvi-me, Guerreiros.
— Ouvi meu cantar.
II
Valente na guerra
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há, como eu sou?
III
Quem guia nos ares
A frecha imprumada,
Ferindo uma presa,
Com tanta certeza,
Na altura arrojada
Onde eu a mandar?
— Guerreiros, ouvi-me,
— Ouvi meu cantar.
IV
Quem tantos imigos
Em guerras preou?
Quem canta seus feitos
Com mais energia?
Quem golpes dar
Soluções para a tarefa
Resposta: Ele esqueceu de colocar a pergunta.
"Agora, localize, numa linha de tempo as tendências predominantes na poesia romântica brasileira."
ESSA É A PERGUNTA
A opção correta sobre o eu lírico do poema "O canto do guerreiro", de Gonçalves Dias, é esta: o eu lírico do poema, homem indígena, é constituído por Gonçalves Dias à semelhança da imagem do cavaleiro medieval europeu, caracterizado por honra, fé e valentia. Dessa forma, a resposta certa é a letra C.
Gonçalves Dias e o Romantismo
Gonçalves Dias foi um grande poeta do Romantismo brasileiro. É citado como exemplo da primeira geração da poesia romântica. Seus textos apresentavam alusão ao indianismo e ao nacionalismo.
Nesse poema da questão, o índio é visto como herói nacional, alguém valente e possuidor de grande honra. Isso foi feito com base no que os românticos europeus faziam. Estes tomaram como herói nacional a figura do herói medieval.
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Bons estudos!
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