O canto do guerreiro
Dos ventos batida,
Façanhas de bravos
Não geram escravos,
Que estimem a vida
Sem guerra e lidar.
— Ouvi-me, Guerreiros,
— Ouvi meu cantar.
Valente na guerra,
Quem há, como eu sou?
Quem vibra o tacape
Com mais valentia?
Quem golpes daria
Fatais, como eu dou?
— Guerreiros, ouvi-me;
— Quem há, como eu sou?
(Epílogo)
Gonçalves Dias.
Macunaíma
Acabou-se a história e morreu a vitória.
Não havia mais ninguém lá. Dera
tangolomângolo na tribo Tapanhumas e os filhos
dela se acabaram de um em um. Não havia mais
ninguém lá. Aqueles lugares, aqueles campos,
furos puxadouros arrastadouros meios-barrancos,
aqueles matos misteriosos, tudo era solidão do
deserto... Um silêncio imenso dormia à beira do rio
Uraricoera. Nenhum conhecido sobre a terra não
sabia nem falar da tribo nem contar aqueles casos
tão pançudos. Quem podia saber do Herói?
Considerando-se a linguagem desses dois textos,
verifica-se que
A a função da linguagem centrada no receptor está
ausente tanto no primeiro quanto no segundo texto.
B a linguagem utilizada no primeiro texto é coloquial,
enquanto, no segundo, predomina a linguagem formal.
C há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos
uma palavra de origem indígena.
D a função da linguagem, no primeiro texto, centra-se na
forma de organização da linguagem e, no segundo, no
relato de informações reais.
E a função da linguagem centrada na primeira pessoa,
predominante no segundo texto, está ausente no
primeiro.
Soluções para a tarefa
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287
Letra "C'' . Macunaíma relata uma historia indígenas ,e no texto existem varias palavras indígenas '' vibra o tacape '' , ''Dera tangolomângolo ''.
Respondido por
21
Resposta: C) há, em cada um dos textos, a utilização de pelo menos uma palavra de origem indígena.
Explicação:A partir da leitura dos textos, podemos constatar que existe uma relação no conteúdo, uma vez que ambos tem como foco a figura do indígena brasileiro.
No entanto, a realidade indígena do primeiro texto é positiva e idealizada; enquanto no segundo, ela é negativa e crítica.
Outra diferença a se destacar é que o texto de Gonçalves Dias está em forma de poesia, com a presença de versos, e o de Mario de Andrade, em prosa.
Embora ambos utilizem palavras indígenas (tacape, Uraricoera), a linguagem utilizada não é considerada informal, coloquial.
espero ter ajudado
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