O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO É, NORMALMENTE, UM FENÔMENO NATURAL PERIÓDICO. O QUE TRAZ PREOCUPAÇÃO AOS CIENTISTAS EM RELAÇÃO A ELE?
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Resposta:
Nos anos 1980, cientistas descobriram que a produção humana de gases CFC (clorofluorocarboneto) tinha causado um buraco enorme na camada de ozônio, colocando em risco a vida no planeta.
A abertura, encontrada em cima no Polo Sul, acendeu um alerta global e se tornou o maior ícone da luta pela preservação ambiental da época.
No início de 2018, a Agência de Pesquisa Ambiental, no Reino Unido, rastreou a produção de CFC e chegou a uma série de fábricas na China.
Cientistas afirmam que os níveis detectados dessa substância hoje podem indicar uma piora ainda maior no futuro. "É possível que as novas emissões sejam o ponta do iceberg", diz químico e metereologista Matt Rigby, da Universidade de Bristol.
"Pode haver muito mais que está preso nesses materiais e que vai acabar sendo liberado para a atmosfera nas próximas décadas."
Explicação:
Se as medidas para diminuição da produção de CFC(clorofluorocarboneto) pelo Protocolo de Montreal não tivessem sido tomadas, o Pnuma calcula que o consumo de CFC teria alcançado 3 milhões de toneladas em 2010 – o que seria suficiente para que o buraco aumentasse até ocupar 50% da camada.
As consequências seriam "20,5 milhões de casos de câncer de pele e 130 milhões casos de cataratas oculares", segundo o órgão da ONU.
Os especialistas esperam que o buraco seja reduzido para os níveis de 1980 até o ano de 2070 – mas o cronograma está em risco caso a volta na produção CFC-11 não seja contida.