O BRONZEADO CORPORAL NA GRÉSCIA ANTIGA ERA EVITADO PELAS MULHERES. PORQUE ISSO ACONTECIA?
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Resposta:
Falar sobre a beleza é discorrer sobre padrões estéticos que são sempre culturais e mudam ao longo do tempo e conforme as sociedades. Há, portanto, uma história da beleza que, ao contrário do senso comum, não se refere, necessariamente à mulher e nem à aparência física. Ao contrário, “belo” foi, por séculos ou milênios, um qualificativo associado ao homem e aos atributos ditos masculinos, e não à mulher. Daí entender que, uma história da beleza é, em princípio e por muito tempo, uma história masculina. As mulheres não representavam a si mesmas mas eram representadas por homens e, portanto, as imagens de mulher e da beleza feminina foram, desde a Antiguidade, construções do imaginário masculino. O termo grego mais próximo para beleza ou belo é Kalón: significa aquilo que agrada, que suscita admiração, que atrai o olhar. Os gregos antigos, contudo, não tinham uma definição clara sobre o que é beleza. Associavam a beleza a outros valores. Para Platão, por exemplo, a beleza estava na sabedoria, para o Oráculo de Delfos, na justiça. Nem mesmo Homero, que cantou a irresistível beleza de Helena, definiu a beleza mas usou-a como justificativa para a Guerra de Troia.