O Brasil, pode ser considerado um páis neoliberal?
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Prezado Igor,
O neoliberalismo é uma nova interpretação do antigo liberalismo, que pregava a pouca intervenção estatal na economia. Imagine que na época do Brasil Colônia ou mesmo no império, muitas atividades econômicas era uma concessão do soberano.
Ou seja, o rei concedia a uma determinada pessoa ou empresa o direito de vender ou produzir, por exemplo, sal. Como resultado desse monopólio, o dono dessa empresa cobrava valores altos dos consumidores, resultando em grandes prejuízos à sociedade.
Nesse sentido, saindo dessa perspectiva absolutista, os protestantes ingleses na primeira metade do século 17 estimularam a liberdade econômica e a diminuição dessa intervenção estatal excessiva, pois o próprio mercado se auto regularia através da concorrência, ideia essa que se consolida na obra do Adam Smith, que não por coincidência é inglês.
Com a crise do petróleo na década de 1970, resultando em baixo crescimento e em problemas econômicos generalizados no mundo, a teoria neoliberal pregou a diminuição dos gastos governamentais na economia, especialmente por meio da venda de empresas públicas e outras medidas não populares.
Os países que mais colocaram em prática essas ideias foram os Estados Unidos, no governo de Ronald Reagan; o Reino Unido, na pessoa de Margaret Thatcher, no; e a Alemanha, através do Helmut Kohl.
Nesse sentido, o Brasil foi um dos últimos países da América Latina a implementar alguns projetos neoliberais, como a venda da Vale do Rio Doce e outras empresas estatais e, principalmente, ineficientes, a exemplo do serviço de telefonia antigamente (se acha ruim hoje, antigamente era muito pior).
Com base nas análises dos governos de Fernando Henrique, Lula, e Dilma, podemos concluir que persiste o projeto neoliberal no Brasil, com a desestatização de parte da economia (os próximos serão os portos e aeroportos) ao mesmo tempo em que há ineficiência no acompanhamento necessário nesse processo (como as agências reguladoras).
Portanto, pode-se concluir que o Brasil é um país de ideologia neoliberal, embora ainda haja influência de uma perspectiva de capitalismo de estado, muita corrupção (os cargos na Petrobras e outras empresas estatais são indicados por políticos, gerando graves problemas para essas empresas, que são repassados à população em geral).
O contrário dessa prática seria a planificação estatal da economia, coisa absurda que, em tempos recentes é visto mais na Venezuela, resultando em uma aumento terrível da violência, da inflação (mais de 50%), da miséria, da fome e da quebra do setor privado do países, trazendo graves problemas à população e à economia em geral.
O neoliberalismo é uma nova interpretação do antigo liberalismo, que pregava a pouca intervenção estatal na economia. Imagine que na época do Brasil Colônia ou mesmo no império, muitas atividades econômicas era uma concessão do soberano.
Ou seja, o rei concedia a uma determinada pessoa ou empresa o direito de vender ou produzir, por exemplo, sal. Como resultado desse monopólio, o dono dessa empresa cobrava valores altos dos consumidores, resultando em grandes prejuízos à sociedade.
Nesse sentido, saindo dessa perspectiva absolutista, os protestantes ingleses na primeira metade do século 17 estimularam a liberdade econômica e a diminuição dessa intervenção estatal excessiva, pois o próprio mercado se auto regularia através da concorrência, ideia essa que se consolida na obra do Adam Smith, que não por coincidência é inglês.
Com a crise do petróleo na década de 1970, resultando em baixo crescimento e em problemas econômicos generalizados no mundo, a teoria neoliberal pregou a diminuição dos gastos governamentais na economia, especialmente por meio da venda de empresas públicas e outras medidas não populares.
Os países que mais colocaram em prática essas ideias foram os Estados Unidos, no governo de Ronald Reagan; o Reino Unido, na pessoa de Margaret Thatcher, no; e a Alemanha, através do Helmut Kohl.
Nesse sentido, o Brasil foi um dos últimos países da América Latina a implementar alguns projetos neoliberais, como a venda da Vale do Rio Doce e outras empresas estatais e, principalmente, ineficientes, a exemplo do serviço de telefonia antigamente (se acha ruim hoje, antigamente era muito pior).
Com base nas análises dos governos de Fernando Henrique, Lula, e Dilma, podemos concluir que persiste o projeto neoliberal no Brasil, com a desestatização de parte da economia (os próximos serão os portos e aeroportos) ao mesmo tempo em que há ineficiência no acompanhamento necessário nesse processo (como as agências reguladoras).
Portanto, pode-se concluir que o Brasil é um país de ideologia neoliberal, embora ainda haja influência de uma perspectiva de capitalismo de estado, muita corrupção (os cargos na Petrobras e outras empresas estatais são indicados por políticos, gerando graves problemas para essas empresas, que são repassados à população em geral).
O contrário dessa prática seria a planificação estatal da economia, coisa absurda que, em tempos recentes é visto mais na Venezuela, resultando em uma aumento terrível da violência, da inflação (mais de 50%), da miséria, da fome e da quebra do setor privado do países, trazendo graves problemas à população e à economia em geral.
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