“(...) o Brasil opera a partir de uma democracia racial — isto é, de que em nosso país as relações entre brancos e negros são pautadas pela igualdade de tratamento, tanto no âmbito público quanto no privado — nada mais é do que uma alegoria que não representa a realidade. O que podemos observar, diante das práticas cotidianas, é um racismo velado que se apresenta, na maioria das vezes, em forma de brincadeiras e piadas, bem como se reflete na distribuição de oportunidades e na hierarquia social.” (SCHIMITT, Marcelle). Gilberto Freyre, em Casa Grande & Senzala, defendeu a tese de que brancos, negros e indígenas conviviam em harmonia. Essa ideia ficou conhecida como o mito da democracia racial brasileira.
Existem autores que refutam essa tese. Contraponha a narrativa do mito da democracia racial a partir dos argumentos levantados por Florestan Fernandes e Octavio Ianni.
Soluções para a tarefa
A ideia da democracia racial (ou seja, a ideia de que no Brasil não existe discriminação racial pois as pessoas são todas mestiças, não havendo "raças puras") é contraposta, por Florestante Fernandes, por exemplo, com a situação sócio-econômico profundamente diferente de negros e brancos no Brasil.
O autor, de viés marxista, aponta que, apesar desta suposta igualdade de direitos e "cegueira para cor", os negros são mais frequentemente vítimas de violência, mais frequentemente ocupam posição socialmente vulnerável e mais frequentemente são excluídos dos bens sociais, econômicos e culturais.
Resposta:
As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I
Explicação:
As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I