“O Brasil experimentava o paradoxo de ser um país onde a democracia convivia com a injustiça social, e o rap – a voz das favelas e das quebradas – apontou para a crueldade desse paradoxo. Recriou, com palavras vindas da rua, a vida nos bairros pobres, nas periferias, nas favelas, com seu cotidiano de loucura, miséria e violência. Expôs de uma só vez a violência policial, a parcialidade da Justiça, a ausência de políticas públicas, a falta de oportunidades para a população pobre. O rap escancarou o estrago provocado pela desigualdade, e o maior mérito do governo de Itamar foi tentar entender o desvio que tornava a democracia refém da injustiça social e que tinha na inflação uma aliada poderosa”. SCHWARCZ, L. M. e STARLING, H. M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, p. 496. Após a leitura do texto, analise as afirmações abaixo. I. A redemocratização do Brasil, após 1985, não significou o fim das desigualdades sociais e a implantação de uma política econômica voltada para a inclusão social. II. A música de protesto, conhecida no período da ditadura civil-militar brasileira, ganhou novos contornos na década de 1990, devido à realidade política e social do país. III. Apesar de ser comum associar o período da ditadura civil-militar no Brasil ao crescimento econômico do país naquele período, após o fim do regime, a economia brasileira encontrava-se em crise, com altos índices de inflação, o que refletia nas condições de vida dos brasileiros. IV. O desenvolvimento econômico visto em alguns setores da economia nos anos do “milagre econômico” foi mantido após o fim do regime e possibilitou a estabilidade tanto econômica quanto social nas décadas seguintes à redemocratização. É correto o que se afirma em: Alternativas Alternativa 1: III, apenas. Alternativa 2: IV, apenas. Alternativa 3: I, II e III, apenas. Alternativa 4: I, III e IV, apenas. Alternativa 5: II, III e IV, apenas.
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Alternativa 3: I, II e III, apenas.
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