O Brasil é uma nação pluriétnica e multicultural, composta por diversas formas de organização social e diferentes grupos.
Podemos observar essa diversidade e suas variações entre os proprietários de terras, os dirigentes, os representantes políticos, os moradores das grandes cidades e das comunidades rurais, a população jovem que cursa o Ensino Médio em escolas públicas e privadas, as comunidades indígenas e quilombolas etc. O caso das comunidades indígenas é significativo para pensarmos na marginalização de grupos culturais. Durante muitos séculos, os indígenas não foram respeitados em seus costumes e no seu direito ao uso das terras. A Constituição brasileira de 1988, conhecida como “Constituição Cidadã”, garante a demarcação das terras indígenas com o objetivo de reverter algumas injustiças, proporcionar condições de subsistência desses grupos e respeito pelos seus modos tradicionais de vida. Todavia, há inúmeros grupos indígenas que não tiveram seus direitos atendidos, vivendo sob situação de vulnerabilidade social, econômica e cultural. Por isso, inúmeros mecanismos de resistência cultural foram e são empreendidos pelas populações indígenas, com o objetivo de garantir a manutenção e o cumprimento de seus direitos constitucionais.
Um processo semelhante ocorreu com os negros desde o momento em que seus antepassados começaram a ser escravizados e deportados da África para a América. Na visão do antropólogo Carlos Brandão esse grupo também foi “educado” para servir aos interesses dos grandes proprietários de terra. Aos negros africanos escravizados, foi imposta a língua e a religião dos colonizadores.
Como resultado da imposição cultural a partir do ponto de vista europeu, diversas formas de resistência à dominação cultural emergiram. Muitos foram os episódios de resistência. Um exemplo foi a revolta dos Malês na Bahia em 1835, na qual africanos escravizados da religião muçulmana lutaram dispostos a abolir a dominação dos senhores brancos. Ou mesmo a formação dos quilombos enquanto espaços de resistência à escravidão. Apesar do fim da escravidão, bem como da instauração dos direitos democráticos da população negra, inúmeros desafios em torno da desigualdade racial tornam necessárias as lutas coletivas em prol dos direitos desse grupo.
PORQUE NEGROS E INDÍGENAS SOFREM PRECONCEITO NO BRASIL?
Deve ter pelo menos 8 linha
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