O Brasil após a guerra segunda guerra mundial?
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Sendo, na época, um país com uma população majoritariamente analfabeta, vivendo no campo, com uma economia com foco principal voltado para exportação de commodities, uma política internacional tradicionalmente isolacionista com eventuais alinhamentos automáticos contra "perturbadores da ordem e do comércio internacionais", sem uma infraestrutura industrial-médico-educacional que pudesse servir de sustentação material e humana ao esforço de guerra que aquele conflito exigia[1], o Brasil não apenas se viu impedido de seguir uma linha de ação autônoma no conflito como encontrou dificuldades em assumir mesmo um modesto papel[2]. A Força Expedicionária Brasileira, por exemplo, teve sua formação definida na Conferência do Potengi, logo após a Conferência de Casablanca, mas sua criação foi protelada por um ano após a declaração de guerra.
Por fim, seu envio para a frente de batalha foi iniciado somente em julho de 1944, quase dois anos após a declaração. Tendo sido enviados cerca de 25 000 homens, de um total inicial previsto de 100 000. Mesmo com problemas na preparação e no envio, já na Itália, treinada e equipada pelos americanos, a Força Expedicionária Brasileira cumpriu as principais missões que lhe foram atribuídas pelo comando aliado.