O boto e a Baía da Guanabara
Piraiaguara sentiu um grande orgulho de ser carioca. Se o Atobá Maroto tinha dado nome para as ilhas, ele e todos os outros botos eram muito mais importantes. Eles eram o símbolo daquele lugar privilegiado: a cidade do Rio de Janeiro.
– A “mui leal e heroica cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”. Piraiaguara fazia questão de lembrar do título, e também de toda a história da cidade e da Baía de Guanabara. Os outros botos zombavam dele: – – Leal? Uma cidade que quase acabou conosco, que poluiu a baía? Heroica? Uma cidade que expulsou as baleias, destruiu os mangues e quase não nos deixou sardinhas para comer? Olha aí para o fundo e vê quanto cano e lixo essa cidade jogou aqui dentro!
– Acorda do encantamento, Piraiaguara! O Rio de Janeiro e a Baía de Guanabara foram bonitos sim, mas isso foi há muito tempo. Não adianta ficar suspirando pela beleza do Morro do Castelo, ou pelas praias e pela mata que desapareceram. Olha que, se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!
O medo e a tristeza passavam por ele como um arrepio de dor. Talvez nenhum outro boto sentisse tanto a violência da destruição da Guanabara. Mas, certamente, ninguém conseguia enxergar tão bem as belezas daquele lugar.
Num instante, o arrepio passava, e a alegria brotava de novo em seu coração.
01– Em “se continuar sonhando acordado, você vai acabar sendo atropelado por um navio!” (λ. 25-26), o termo sublinhado estabelece, nesse trecho, relação de:
(A) causa.
(B) concessão.
(C) condição.
(D) tempo.
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Resposta:
letra "c" espero ter ajudado!!
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