Português, perguntado por julialorenna118, 11 meses atrás

O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundice do pátio
Catando comida entre os detritos.
 
Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
 
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
 
O bicho, meu Deus, era um homem.
 
Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947
 


1. A expressão “Meu Deus” significa que o autor:
 a) (     ) alegrou-se com a cena.                    
 b) (     ) ficou indiferente.
 c) (     ) solucionou um problema social.
 d) (     ) fiou chocado com o espetáculo.
 


 2. A causa principal da nossa admiração pela poesia é porque:
 a) (     ) o autor retratou a cena que humilha a condição  humana.                             
 b) (     ) o autor procurou comparar o homem com cães e gatos.
 c) (     ) o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria.
 d) (     ) é falsa a notícia de que a humanidade passa fome.



3. A intenção do autor ao usar a palavra “bicho” parece que:
 a) (     ) procurou chamar a nossa atenção para animais do lixo.                 
b) (     ) a história é mesmo sobre um lixo.
c) (     ) o homem se viu reduzido a condição de animal.
d) (     ) o homem deve ser tratado como animal.
 



4. O que motivou o bicho a catar restos foi:
 a) (     ) a própria fome.
b) (     ) a imundice do pátio.
c) (     ) o cheiro da comida
d) (     ) a amizade pelo cão.
 





5. O assunto do texto é:
a) (     ) a imundice de um pátio.
b) (     ) um bicho faminto.
c) (     ) a comida que as pessoas jogam fora.
d) (     ) a triste situação de um homem.
 



6. Destaque o verbo nesta frase: “Vi ontem um bicho na imundice do pátio.” 
 

7. Este poema serve para:
 a) (     ) distrair.
b) (     ) informar sobre um acontecimento.
 c) (     ) partilhar um sentimento.
 d) (     ) informar sobre a vida de um homem.
 



 
TEXTO 2
     Sobre a minha mesa, na redação do jornal, encontrei-o, numa tarde quente de verão.
É um inseto que parece um aeroplano de quatro asas translúcidas e gosta de sobrevoar
os açudes, os córregos e as poças de água. É um bicho do mato e não da cidade. Mas
que fazia ali, sobre a minha mesa, em pleno coração da metrópole?
      Parecia morto, mas notei que movia nervosamente as estranhas e minúsculas
mandíbulas. Estava morrendo de sede, talvez pudesse salvá-lo. Peguei-o pelas asas e
levei-o até o banheiro. Depois de acomodá-lo a um canto da pia, molhei a mão e deixei
que a água pingasse sobre a sua cabeça e suas asas. Permaneceu imóvel. É, não tem
mais jeito — pensei comigo. Mas eis que ele se estremece todo e move a boca molhada.
A água tinha escorrido toda, era preciso arranjar um meio de mantê-la ao seu alcance
sem, contudo afogá-lo. A outra pia talvez desse mais jeito. Transferi-o para lá,
acomodei-o e voltei para a redação.
      Mas a memória tomara outro rumo. Lá na minha terra, nosso grupo de meninos
chamava esse bicho de macaquinho voador e era diversão nossa caçá-los, amarrá-los
com uma linha e deixá-los voar acima de nossa cabeça. Lembrava também do açude, na
fazenda, onde eles apareciam em formação de esquadrilha e pousavam na água escura.
Mas o que fazia na avenida Rio Branco esse macaquinho voador? Teria ele voado do
Coroatá até aqui, só para me encontrar? Seria ele uma estranha mensagem da natureza a
este desertor?
      Voltei ao banheiro e em tempo de evitar que o servente o matasse. “Não faça isso
com o coitado!” “Coitado nada, esse bicho deve causar doença.” Tomei-o da mão do
homem e o pus de novo na pia. O homem ficou espantado e saiu, sem saber que laços
de afeição e história me ligavam àquele estranho ser. Ajeitei-o, dei-lhe água e voltei ao
trabalho. Mas o tempo urgia, textos, notícias, telefonemas, fui para casa sem me lembrar
mais dele.

(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris e outras crônicas. Para gostar de ler, 31.
São Paulo: Ática, 2001. p. 88-89)
 




8 - Ao encontrar um inseto quase morto em sua mesa, o homem
a) colocou-o dentro de um pote de água.
b) escondeu-o para que ninguém o matasse.
c) pingou água sobre sua cabeça.
d) procurou por outros insetos no escritório.
e) não lhe deu muita importância.



9 - O homem interessou-se pelo inseto porque
a) decidiu descansar do trabalho cansativo que realizava no jornal.
b) estranhou a presença de um inseto do mato em plena cidade.
c) percebeu que ele estava fraco e doente por falta de água.
d) resolveu salvar o animal para analisar o funcionamento do seu corpo.
e) era um inseto perigoso e contagioso.



10 - A mudança na rotina do homem deu-se
a) à chegada do inseto na redação do jornal.
b) ao intenso calor daquela tarde de verão.
c) à monotonia do trabalho no escritório.
d) à transferência de local onde estava o inseto.
e) devido ao cansaço do dia


julialorenna118: 7 ANO
jussarasantana1567: ta
julialorenna118: VC PODE?
jussarasantana1567: vou tentar ok??
julialorenna118: OK
jussarasantana1567: é o de biologia???
julialorenna118: EU COLOQUEI DE BIOLOGIA PORQUE NAO TINHA DE CIENCIAS MAIS E DE CIENCIAS
jussarasantana1567: OK
jussarasantana1567: só um minuto
julialorenna118: :]

Soluções para a tarefa

Respondido por jussarasantana1567
3

Resposta:

1. D

2. A

3. C

4. A

5. D

6. vi do verbo VER

7. A

8. A

9. B

10. A


Anonima129: 1) d
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