O balanço da Bossa Condicionada fundamentalmente pelos veículos de massa, que a coagem a respeitar o "código" de convenções do ouvinte, a música popular não apresenta, senão em grau atenuado, o contraditório entre informação e redundância, produção e consumo. Desse modo, ela se encaminha para o que Umberto Eco denomina de música "gastronômica”: um produto industrial que não persegue nenhum objetivo artístico, mas, ao contrário, tende a satisfazer as exigências do mercado, e que tem, como característica principal, não acrescentar nada de novo, redizendo sempre aquilo que o auditório já sabe e espera ansiosamente ver repetido. Em suma: o servilismo ao "código" apriorístico - assegurando a comunicação imediata com o público - é o critério básico de sua confecção. "A mesma praça. O mesmo banco. As mesmas flores, o mesmo jardim". O mesmismo. Todo mundo fica satisfeito. O público. A TV. Os anunciantes. As casas de disco. A crítica. E, obviamente, o autor. Alguns ganham com isso (financeiramente falando). Só o ouvinte-receptor não"ganha" nada. Seu repertório de informações permanece, mesmissimamente, o mesmo. Mas nem tudo é redundância na música popular. É possível discernir mesmo no seu percurso momentos de rebeldia contra a estandardização e o consumismo. Assim foi com o Jazz Moderno e a Bossa-Nova.
(Augusto de Campos. O Balanço da Bossa).
1. No primeiro período do texto, observamos uma relação de:
a) causa e efeito.
c) condição e fim.
e) causa e concessão.
b) efeito e fim. d) consequência e condição
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Olá! A resposta correta opção a).
Espero ter lhe ajudado!
Anexos:
Junior1Pessoa:
de onde seria esse gabarito? Será se vale para a minha atividade que estou resolvendo?
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