O bagre-cego de Iporanga (Pimelodella kronei) foi o primeiro peixe de caverna descoberto e descrito no Brasil. Animais dessa espécie não têm pigmentação e seus olhos são muitas vezes atrofiados, invisíveis externamente ou até inexistentes. Eles vivem em ambientes onde não há entrada de luz. [...] Alguém pode se perguntar se a falta de visão e de pigmentação melânica colocam os bagres-cegos em situação de desvantagem na cadeia alimentar. O olho só tem função se houver luz. A pigmentação melânica serve para proteger contra a luz. Ou seja, esses itens não têm utilidade em ambientes de caverna. Nesses espaços, desvantagem é não ter antenas, não ter olfato apurado ou ter orientação baseada na visão. Disponível em: . Acesso em: 07 fev. 2019. O caso descrito no texto acima pode ser explicado pelo fato de que ocorreu a: a redução gradual da visão para que os peixes se adaptassem ao ambiente escuro. b recombinação gênica, aumentando a variabilidade genotípica entre os bagres adaptados ao ambiente escuro. c seleção natural de bagres-cegos e que apresentaram sucesso reprodutivo no interior das cavernas. d seleção natural de bagres-cegos devido às mutações provocadas pelo ambiente escuro. e seleção natural de bagres que, por ser desnecessária a visão em ambiente escuro, ficaram cegos.
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Resposta:
D
Explicação:
o peixe em cavernas escuras não utilizam seus olhos, havendo falhas ao longo das gerações, resultando na cegueira desses animais nesses ambientes.
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