O AZUL DA COR DA TERRA
Quando, em 12 de abril de 1961, o planeta Terra foi visto a uma distância jamais atingida antes por qualquer mortal,
o astronauta soviético Yuri Gagarin, que foi o primeiro a vê-la sob este ângulo, exclamou admirado:
– A Terra é azul!
Pela primeira vez fotografada, assim foi ela vista também pelos olhos não menos admirados de toda a humanida-
de: AZUL! Azul da cor da água límpida dos lagos, rios, mares e oceanos que cobrem a maior parte da superfície de nosso
planeta chamado, contraditoriamente (ou não), de Terra.
Água que existe em toda parte, dentro e fora de nós, e cuja presença percebemos ou pressentimos o tempo todo,
ainda que não a vejamos na forma líquida, que, por algum motivo, sempre nos pareceu "a mais normal".
Sob essa ou outras formas que lhe são próprias, ela está mesmo em toda parte, ainda que não tão evidente e
explícita para nós: está nos lugares, nos objetos e nos seres animais, vegetais e minerais que constituem o nosso ambiente
natural, social e cultural.
Se não está no momento presente, já esteve em algum outro tempo na formação, composição, preparação, con-
servação ou na higienização dos objetos que nos rodeiam, por mais sólidos, rígidos, resistentes ou por mais etéreos que
sejam. Como também está ou já esteve nas paisagens e nos ambientes onde tais objetos e seres se encontram.
Está nos alimentos, remédios, tratamentos de saúde, vestimentas, edificações; na luz que nos ilumina e no ar con-
dicionado que aquece ou refrigera nossos ambientes; na decoração, arte, literatura; no lazer e no transporte; na política,
economia e religião. Nas comemorações de paz e nas disputas de guerra. Enfim, no nascimento, na sobrevivência e na morte.
Graças à água, a humanidade se libertou de suas limitações, à medida que soube aproveitá-la, conduzindo-a para
os lugares onde melhor poderia ser utilizada e servir às suas inúmeras necessidades.
Contudo, apesar da dádiva que ela sempre representou para nós, humanos, as relações das civilizações modernas
e pós-modernas, com essa mãe provedora, nem sempre têm sido pautadas pelo princípio do "amor com amor se paga".
Hoje, a nossa Terra corre o risco de se tornar um planeta de terras áridas pelos maltratos que infligimos à natureza,
em suas mais variadas manifestações e diversidade.
Mas quem usa, cuida; quem necessita, zela; quem ama, protege. Quem recebeu a dádiva da vida deve manter
viva a fonte da qual a recebeu.
Daí a razão de termos escolhido a ÁGUA como tema para análise e reflexão nesta prova.
Planeta Terra: este planeta Azul que, um dia, o compositor e cantor Guilherme Arantes homenageou com a belís-
sima música "Planeta Água".
Águas que movem moinhos são
as mesmas águas que
encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro
fundo da terra, pro fundo da
terra
Terra, planeta água
A morte de um rio pode ter várias causas como, por exemplo, os desmatamentos nas nascentes, o assoreamento
de suas margens e lançamentos de esgotos e efluentes. Para evitá-la, muitos projetos para a preservação de suas
nascentes têm sido desenvolvidos no Brasil.
Dentro das concepções de desenvolvimento sustentável, esses projetos
a) justificam-se, pois a devastação das matas nativas prejudica a capacidade de infiltração da água no solo, provo-
cando erosões e assoreamentos.
b) são fundamentais, pois a contaminação de uma nascente leva à contaminação de todo o rio.
c) precisam obrigatoriamente ser documentados, pois as nascentes são patrimônio histórico e cultural da humanidade.
d) não devem ocorrer, quando houver prejuízo financeiro para o país e seus empresários.
e) podem impedir o desenvolvimento econômico e financeiro de uma região.
Soluções para a tarefa
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Alternativa ''a'',pois tais desmatamentos atuam como grande motivador de deslizamentos de terra para dentro do rio(a mata ciliar protege o rio de receber material que possa provocar assoreamento,atuando como barreiras)reduzindo a profundidade deste.
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Resposta:
Alternativa - A
Explicação:
pois tais desmatamentos atuam como grande motivador de deslizamentos de terra para dentro do rio(a mata ciliar protege o rio de receber material que possa provocar assoreamento,atuando como barreiras)reduzindo a profundidade deste.
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