O autor frances pierre levy em seu livro cibercultura ( editora 34) foi citado como uma referência nos estudos da cibercultura. Em sala de aula, o professor apresenta outros autores: Jean Baudrillard, Paul Virilio e André Lemos. Sobre esses autores é correto afirmar que
Soluções para a tarefa
Pensador polêmico, desenvolveu uma série de teorias sobre os impactos da comunicação e das mídias na sociedade e na cultura contemporâneas. Baseou sua filosofia no conceito de virtualidade do mundo aparente, refutando o pensamento científico tradicional. Criticava a sociedade de consumo e os meios de comunicação e considerava as massas como cúmplices dessa situação
Segundo ele, o sistema tecnológico desenvolvido e a quantidade de informações influenciam na definição da massa crítica. A máquina representa o homem que se torna um elemento virtual deste sistema. O seu ensaio sobre como os meios de comunicação de massa produzem a realidade virtual inspirou os diretores da trilogia de "Matrix" - o que não agradou a Baudrillard
Paul Virilio
Estudou arquitetura e estava interessado em urbanismo, filosofia e, notadamente, por fenomenologia, como estudante de Maurice Merleau-Ponty. O termo "dromologia", do grego, que significa correr, é devido a ele e que Virilio associa com rapidez na sociedade tecnológica.
Virilio explica que a chegada dessas tecnologias, especialmente a internet, desde a década de 90, levou ao surgimento de discursos utópicos: sobre o cérebro coletivo, o mundo da comunicação perfeita, o ser simbiótico que superará as leis e regras. A parede do tempo é a velocidade da luz que revolucionou tudo e criou uma nova cosmologia.
André Lemos
É professor da Faculdade de Comunicação da UFBa, Doutor em Sociologia (Sorbonne). Diretor do Centro Internacional de Estudos Avançados e Pesquisa em Cibercultura, Ciberpesquisa, consultor da Fapesp, CNPq e CAPES. Autor dos livros:
Cibercidade II (e-papers, RJ, 2005)
“Cibercidades” (e-papers, RJ, 2004)
“Olhares sobre a Cibercultura” (Sulina, 2003)
“Cultura das Redes” (Edufba, 2002)
“Cibercultura. Tecnologia e vida social na cultura contemporânea” (Sulina, 2002, 2004)
“Janelas do ciberespaço” (Sulina, 2000).
Para ele a prática sociais emergentes com as novas tecnologias de comunicação nos colocam em meio a uma cultura da conexão generalizada, engendrando novas formas de mobilidade social e de apropriação do espaço urbano.
Os processos de territorialização e de desterritorialização estão em marcha, potencializados pelas tecnologias móveis. A noção de desterritorialização é uma constante em textos sobre a cibercultura. O argumento central é que as tecnologias móveis não fomentam apenas processos de desterritorialização, mas novas reterritorializações, através de dinâmicas de controle e acesso à informação.
Ele detalha quatro tipos de experiências que relacionam cidades e novas tecnologias de comunicação e informação, e demonstram diferentes variantes do termo.