História, perguntado por gabrielpatrocinio562, 5 meses atrás

o autor do primeiro texto diz que houve uma resistência à escravidão através da manutenção da cultura original dos escravizados Que fatores culturais ele menciona​


joaoasarias1970: Cadê o texto o cavalo
alexneziohonorimorae: O trabalho escravo no Brasil começou nos primórdios da colonização portuguesa com a escravização
dos povos originários. Foi mantido mesmo depois que africanos (as) foram trazidos (as) para o Brasil na
condição de escravizados (as), a partir da década de 1530.
alexneziohonorimorae: A Capitania de Pernambuco foi o primeiro local a receber escravizados vindos da África para o plantio e
colheita da cana-de-açúcar e para a produção de açúcar em engenhos.
Esses (as) escravizados(as) vinham de diferentes regiões da África, o que significa que falavam línguas
diferentes e tinham hábitos culturais diferentes entre si.
No Nordeste, na agricultura, o trabalho de africanos (as) escravizados (as) também foi amplamente utilizado nas plantações de algodão do Maranhão.
alexneziohonorimorae: Durante o século XVIII, as minas de ouro e de diamantes da Capitania de Minas Gerais foram escavadas
por escravizados nascidos na África.
O século XIX, no Brasil, principalmente durante o Segundo Reinado (1840-1889), foi a época da expansão
das lavouras de café na Região Sudeste, sobretudo no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais), São Paulo e sul de Minas. O emprego de mão-de-obra de escravizados continuou mesmo
depois da chegada de imigrantes europeus.
alexneziohonorimorae: O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão, o que só aconteceu com a Lei Áurea, de 13
de Maio de 1888.
alexneziohonorimorae: Enquanto a escravidão existiu, existiram diversas formas de resistência.
alexneziohonorimorae avatar
Não se deve considerar como formas de resistência ao sistema escravista só as fugas ou as rebeliões
generalizadas e violentas. Existia também uma resistência cotidiana: defesa da vida privada, sabotagem, roubo, atrasos intencionais, uso sutil do sarcasmo e da ironia em relação aos brancos...
alexneziohonorimorae: A música
e os cultos africanos – que sobreviveram a muitas perseguições e dificuldades, misturando-se com o
cristianismo em graus e modalidades diversos – desempenharam um grande papel na manutenção da
unidade de cada comunidade negra (...)
alexneziohonorimorae: Onde houve escravidão houve resistência. E de vários tipos. Mesmo sob a ameaça do chicote, o escravo
negociava espaços de autonomia com os senhores ou fazia corpo mole no trabalho, quebrava ferramentas, incendiava plantações, agredia senhores e feitores, rebelava-se individual e coletivamente.
alexneziohonorimorae: A fuga que levava à formação de grupos de escravos fugidos, aos quais frequentemente se associavam
outras personagens sociais, aconteceu nas Américas onde vicejou a escravidão.
alexneziohonorimorae: Tinha nomes diferentes: na América Espanhola, palenques, cumbes, etc; na inglesa, maroons; na francesa, grand marronage (para diferenciar da petit marronage, a fuga individual, em geral temporária). No Brasil esses grupos
eram chamados principalmente quilombos e mocambos, e seus membros quilombolas, calhambolas ou
mocambeiros.

Soluções para a tarefa

Respondido por EduardoPLopes
8

Foram fatores importantes neste sentido a manutenção das crenças religiosas tradicionais africanas (presentes nas formas afro-brasileiras de religião, como a Umbanda e o Candomblé), a manutenção de vocabulário e o desenvolvimento de novas expressões culturais, como o samba e a capoeira.

Estas coisas serviam para tentar manter uma identidade cultural, e também criar uma identidade única para os afro-brasileiros, que descendem de povos de diferentes regiões da África, mesmo no processo de tentativas de apagamento cultural que a colonização promovia.

Respondido por lauracarvalholelo
0

Resposta:

Foram fatores importantes neste sentido a manutenção das crenças religiosas tradicionais africanas (presentes nas formas afro-brasileiras de religião, como a Umbanda e o Candomblé), a manutenção de vocabulário e o desenvolvimento de novas expressões culturais, como o samba e a capoeira.

Estas coisas serviam para tentar manter uma identidade cultural, e também criar uma identidade única para os afro-brasileiros, que descendem de povos de diferentes regiões da África, mesmo no processo de tentativas de apagamento cultural que a colonização promovia.

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