O Auto da Barca do Inferno é uma das três peças que compõem a Trilogia das Barcas do teatro vicentino. Gil Vicente é autor do período literário português, conhecido como Humanismo. Texto I ANJO: Que mandais? FIDALGO: Que me digais, Pois parti tão sem aviso, Se a barca do paraíso É esta em que navegais. ANJO: Esta é; que lhe buscais? FIDALGO: Que me deixeis embarcar; Sou fidalgo de solar, É bem que me recolhais. [. ] ANJO: Pra vossa fantasia Mui pequena é esta barca. FIDALGO: Pra senhor de tal marca Não há aqui mais cortesia? VICENTE, Gil. Auto da Barca do Inferno. São Paulo: FTD, 1997. Os diálogos entre o anjo e o fidalgo põem em discussão não só os valores de um mundo medieval, mas também do mundo contemporâneo. A atualidade dessa discussão decorre de que o homem de hoje, ainda, assume falsos posicionamentos semelhantes ao de uma das personagens da cena. Essa atualidade é apresentada, por meio de:
a) limitações retóricas.
b) alianças subversiv.
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A alternativa D é a que melhor se refere ao real sentido do auto desenvolvido por Gil Vicente no período humanista.
Você esqueceu as alternativas:
a) limitações retóricas.
b) alianças subversivas.
c) falhas na comunicação.
d) atos de falas impositivas.
e) comportamentos antidemocráticos.
A produção literária de Gil Vicente partia da criação de Autos e mistérios como parte de sua estrutura teatral.
Ele também utiliza de farsas e comédias, relacionando seus textos ao cotidiano do homem e da população.
Vale ressaltar que o autor utilizou a preocupação com o homem, a espiritualidade e a religião, utilizando um caráter mais sagrado, a partir da devoção as divindades e a interação com o homem como ser que faz parte desse processo de adoração.
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