O assassino era o escriba
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
LEMINSKI, P. In: CAMPOS, C. L. D.; SILVA, N. J. (Org.). Lições de gramática para quem gosta de literatura. São Paulo: Panda Books, 2007.
A fim de estabelecer um jogo com os elementos referentes à análise sintática, o autor utiliza como composição textual a
a) descrição, detalhando os elementos da sintaxe.
b) versificação, rimando os elementos sintáticos.
c) dissertação, defendendo o uso da análise sintática.
d) narração, construindo uma história com os elementos.
e) argumentação, mencionando o valor da análise sintática.
Soluções para a tarefa
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Diante do evidenciado, podemos compreender que em se tratando odo texto anteriormente citado, há a presença de um claro predomínio do tipo de linguagem e composição textual compreendidos como a) descrição, detalhando os elementos da sintaxe.
Isso porque estes garantem ao autor a passagem de uma imagem do professor que está sendo descrito, apresentando as suas características com o uso dos conhecimentos da sintaxe.
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Resposta:
a)
Explicação: confia
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